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Cansaço e estresse de fim de ano e saúde metabólica: quais são os riscos?

O aumento do estresse durante o fim de ano pode causar uma série de efeitos negativos no organismo

Por Juliany Rodrigues
27 dez 2025, 14h00 •
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Cansaço e estresse de fim de ano e saúde metabólica: quais são os riscos? | (freepik/Freepik)
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  • O fim de ano pode ser um período estressante e desgastante para muitas pessoas, especialmente porque ele pode envolver uma rotina intensa e repleta de exageros

    Apesar de serem super esperados, os diversos compromissos sociais, por exemplo, podem acabar tomando muita energia — e até mesmo prejudicando o tempo que seria dedicado ao autocuidado e ao descanso.

    Segundo o Dr. Rafael Fantin, endocrinologista, metabologista e especialista em Medicina do Exercício e Esporte, esse estado de sobrecarga física e mental durante esta época pode elevar a produção de cortisol, o famoso “hormônio do estresse”.

    Cansaço e estresse de fim de ano e saúde metabólica: quais são os riscos?

    O cortisol desempenha funções essenciais no nosso organismo. No entanto, quando ele permanece elevado por muito tempo, desencadeia alguns efeitos negativos, impactando profundamente o funcionamento do metabolismo.

    O médico explica que o excesso de cortisol no corpo tem sido associado ao acúmulo de gordura visceral, principalmente na região abdominal. Além disso, o problema atrapalha o equilíbrio hormonal e dificulta a ação de insulina.

    “A glicose deixa de entrar adequadamente nas células e é direcionada para a formação de triglicerídeos. Paralelamente, o desequilíbrio entre testosterona e cortisol prejudica a manutenção da massa muscular. Assim, o corpo entra em um ciclo desfavorável, combinando mais gordura, mais inflamação e menos músculo, o que compromete energia e saúde”, detalha.

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    “Ele interfere na flora intestinal, aumenta a acidez gástrica e impacta até a produção de hormônios sexuais”, comenta.

    O estresse prolongado pode trazer, inclusive, a sensação de acordar cansado mesmo após dormir e a falta de energia e de disposição ao longo do dia.

    Durante o fim de ano, a dieta, o sono e a prática de atividades físicas podem ficar bagunçados, o que desorganiza ainda mais o corpo e potencializa os prejuízos do estresse.

    O que fazer?

    Para frear a aceleração mental que pode ocorrer durante o fim de ano, a melhor estratégia é focar no equilíbrio e na moderação. Em meio aos eventos, é preciso encontrar momentos de “respiro” para o corpo.

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    Um dos cuidados mais necessários é preservar uma rotina de sono consistente. Passar horas em festas e virar a noite com frequência não é uma boa ideia, de acordo com o médico.

    Outra medida recomendada é separar alguns minutos para movimentar o corpo, já que isso ajuda a produzir neurotransmissores associados ao bem-estar.

    “Exercícios estimulam a liberação de miocinas e exerquinas, moléculas que melhoram foco, humor, resiliência, motivação e bem-estar geral”, afirma.

    Evitar o exagero no consumo de bebidas alcoólicas e tentar manter uma alimentação minimamente organizada também faz parte das orientações.

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    “Os prejuízos dos excessos de dezembro aparecem mesmo e em janeiro. O comportamento que você escolhe no fim do ano define o nível de energia com que você começa o próximo”, finaliza.

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