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Doença renal crônica: profissional esclarece principais dúvidas

Apesar muitas pessoas viverem com a doença renal crônica, dúvidas a respeito do diagnóstico, tratamento e qualidade de vida são comuns. Saiba mais sobre!

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h41 - Publicado em 17 fev 2024, 10h00
Veja mitos e verdades sobre a doença renal cronica
Veja mitos e verdades sobre a doença renal cronica (ibrandify/Freepik)
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, quase 150 mil pessoas realizam diálise no Brasil. Trata-se de uma terapia que tem como objetivo substituir a função dos rins em sessões realizadas de duas a três vezes por semana, quando o paciente é acometido pela doença renal crônica.

Apesar do alto número de pacientes, ainda é comum existirem diversas dúvidas a respeito do quadro. Por esse motivo, Bruno Zawadzki, diretor médico da rede de clínicas especializadas em serviços renais DaVita Tratamento Renal, listou algumas das questões mais comuns para esclarecer a pacientes, familiares e cuidadores de pessoas que têm a doença renal crônica o que é verdade ou não a respeito deste quadro. Veja a seguir!

Doença renal crônica: dúvidas comuns

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Hemodiálise é o único tratamento disponível

Mito. Entre as terapias disponíveis ao paciente renal crônico temos a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração (HDF) e transplante renal. A técnica terapêutica adequada é indicada e acompanhada pelo nefrologista a partir de exames que possam avaliar o quadro clínico de cada paciente.

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Diabetes e hipertensão são fatores de risco para a doença renal crônica

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Verdade. Essas doenças podem comprometer o funcionamento dos rins, especialmente se estiverem sem tratamento e controle adequados. Contudo, as chances de haver complicações diminuem quando o paciente segue o tratamento corretamente. Os pacientes geralmente requerem tratamentos amplos, com medicamentos, acompanhamento especializado e mudanças no estilo de vida.

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Quem faz hemodiálise não pode viajar

Mito. A diálise em trânsito garante que o paciente renal crônico viaje durante feriados e férias, sem interromper seu tratamento dialítico. É importante que o paciente se organize com no mínimo 30 dias de antecedência, e apresente exames estabilizados que mostrem que ele está em uma fase estável da doença.

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A doença renal crônica não apresenta sintomas

Mito. Embora os sintomas se desenvolvam lentamente e não são específicos da doença, algumas pessoas podem apresentar inchaço nos membros inferiores e no rosto, alteração na cor e no cheiro da urina, insônia, presença de espuma na urina, falta de apetite, sabor metálico na boca, fadiga e pressão na barriga no ato de urinar.

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A hemodiálise pode causar efeitos colaterais

Verdade. O tratamento pode causar queda da pressão arterial, câimbras, fraqueza muscula e dor de cabeça. Os pacientes devem ser acompanhados por um médico e uma equipe de enfermagem durante o procedimento, garantindo assim a melhor resposta a cada situação.

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A alimentação do paciente renal crônico é totalmente restrita

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Mito. Sódio, fósforo e potássio em excesso podem ser vilões do paciente acometido por DRC, pois são substâncias que os rins não conseguem filtrar de maneira adequada, e acabam se acumulando no sangue. Porém, há alimentos que ajudam a equilibrar o cardápio e não oferecem complicações, como verduras e legumes cozidos em água fervente e algumas frutas como banana-maçã, ameixa e manga. Preparos com alface, repolho, cenoura, pepino, abóbora, acelga, berinjela, chuchu, espinafre e vagem podem ser consumidos e aliados nas refeições diárias.

7

A hidratação do paciente renal crônico é diferenciada

Verdade. Em estágios iniciais da doença, é possível manter recomendação padrão para a população geral, de pelo menos dois litros de água por dia. Mas em pacientes com doença renal mais grave (estágio 4 e 5), a ingestão de água/líquidos deve ser adequada para a realidade cada paciente de acordo com a diurese residual.

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O desenvolvimento da doença renal crônica pode ser evitado

Verdade. É fundamental a atenção com doenças que podem afetar os rins, como diabetes, pressão alta e doenças autoimunes. Também é importante conhecer o histórico familiar de doenças renais, fazer checkup dos rins anualmente, manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas.

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