Atividade física é chave no controle dos sintomas da Doença de Parkinson
Modalidades, como dança e até boxe, estimulam reflexos, coordenação e foco
Você sabia que a Doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa mais comum no mundo, atrás apenas do Alzheimer?
Ela afeta cerca de 200 mil brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O distúrbio compromete progressivamente os movimentos, com sintomas como tremores, rigidez e lentidão motora, que dificultam até tarefas simples do dia a dia.
Atividade física e seu papel no controle dos sintomas
Estudos recentes têm apontado que a atividade física pode desempenhar papel importante no controle dos sintomas da Doença de Parkinson.
Entre as modalidades com benefícios comprovados, além do boxe e da dança, o tênis de mesa, popularmente conhecido como pingue-pongue, vem chamando a atenção por estimular reflexos, coordenação motora e foco, além de promover a socialização entre os pacientes.
“O exercício físico tem um impacto enorme na doença Parkinson. Dança e boxe, por exemplo, melhoram equilíbrio, coordenação, força e flexibilidade, reduzindo o risco de quedas e a rigidez muscular”, explica a diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Vanessa Milanese.
A profissional acrescenta que estas atividades também estimulam a memória, atenção e aprendizado de novos movimentos. “Já sabemos, inclusive, que o exercício é capaz de diminuir a progressão da doença e reduzir a neurodegeneração. Ou seja, ele não só alivia sintomas, mas protege o cérebro e melhora de forma real a evolução do quadro”, ressalta.
Estágios da doença requerem adaptações
Dra. Vanessa conta que cada fase da Doença de Parkinson exige ajustes no exercício:
- Início: atividades mais intensas e desafiadoras, explorando agilidade e coordenação.
- Intermediário: o foco passa a ser segurança e equilíbrio, sempre com acompanhamento profissional.
- Avançado: alongamentos, movimentos mais lentos e exercícios funcionais que ajudam nas atividades do dia a dia.
“O importante é individualizar sempre, para que seja seguro e para que faça parte da rotina para melhora da qualidade de vida”, pontua a profissional.
Exercício físico é complemento ao tratamento
A profissional destaca que as atividades físicas hoje são reconhecidas como parte do tripé no tratamento da Doença de Parkinson, junto aos medicamentos e também às cirurgias.
Segundo ela, os exercícios físicos ajudam nos seguintes pontos:
- potencializam o efeito das medicações
- melhoram o humor
- reduzem a ansiedade
- ajudam no sono
- devolvem autoestima e autonomia.
“Mais do que um complemento, o exercício é parte essencial da estratégia terapêutica e deve estar presente de forma regular e prazerosa na vida de quem convive com a doença”, finaliza Dra. Vanessa Milanese.
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