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Atividade física é chave no controle dos sintomas da Doença de Parkinson

Modalidades, como dança e até boxe, estimulam reflexos, coordenação e foco

Por Maraísa Bueno
16 set 2025, 10h00 • Atualizado em 17 set 2025, 13h44
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Atividades físicas desempenham um papel importante no controle dos sintomas da Doença de Parkinson (./Freepik)
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  • Você sabia que a Doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa mais comum no mundo, atrás apenas do Alzheimer? 

    Ela afeta cerca de 200 mil brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O distúrbio compromete progressivamente os movimentos, com sintomas como tremores, rigidez e lentidão motora, que dificultam até tarefas simples do dia a dia.

    Atividade física e seu papel no controle dos sintomas 

    Estudos recentes têm apontado que a atividade física pode desempenhar papel importante no controle dos sintomas da Doença de Parkinson. 

    Entre as modalidades com benefícios comprovados, além do boxe e da dança, o tênis de mesa, popularmente conhecido como pingue-pongue, vem chamando a atenção por estimular reflexos, coordenação motora e foco, além de promover a socialização entre os pacientes.

    “O exercício físico tem um impacto enorme na doença Parkinson. Dança e boxe, por exemplo, melhoram equilíbrio, coordenação, força e flexibilidade, reduzindo o risco de quedas e a rigidez muscular”, explica a  diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Vanessa Milanese.

    A profissional acrescenta que estas atividades também estimulam a memória, atenção e aprendizado de novos movimentos. “Já sabemos, inclusive, que o exercício é capaz de diminuir a progressão da doença e reduzir a neurodegeneração. Ou seja, ele não só alivia sintomas, mas protege o cérebro e melhora de forma real a evolução do quadro”, ressalta.

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    Estágios da doença requerem adaptações 

    Dra. Vanessa conta que cada fase da Doença de Parkinson exige ajustes no exercício:

    • Início: atividades mais intensas e desafiadoras, explorando agilidade e coordenação.
    • Intermediário: o foco passa a ser segurança e equilíbrio, sempre com acompanhamento profissional.
    • Avançado:  alongamentos, movimentos mais lentos e exercícios funcionais que ajudam nas atividades do dia a dia.

    “O importante é individualizar sempre, para que seja seguro e para que faça parte da rotina para melhora da qualidade de vida”, pontua a profissional.

    Exercício físico é complemento ao tratamento

    A profissional destaca que as atividades físicas hoje são reconhecidas como parte do tripé no tratamento da Doença de Parkinson, junto aos medicamentos e também às cirurgias. 

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    Segundo ela, os exercícios físicos ajudam nos seguintes pontos:

    • potencializam o efeito das medicações
    • melhoram o humor
    • reduzem a ansiedade
    • ajudam no sono
    • devolvem autoestima e autonomia. 

    “Mais do que um complemento, o exercício é parte essencial da estratégia terapêutica e deve estar presente de forma regular e prazerosa na vida de quem convive com a doença”, finaliza Dra. Vanessa Milanese. 

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