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Como saber se estou com deficiência de vitamina D?

A hipovitaminose D possui sintomas sutis a curto prazo, mas que podem ser identificados e investigados com a ajuda de um especialista

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 21 out 2024, 16h40 - Publicado em 23 mar 2022, 08h00
deficiência de vitamina D
 (Andrea Piacquadio / Pexels/Divulgação)
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Parece que os problemas relacionados a determinadas vitaminas aparecem só no futuro, quando envelhecemos. Pegue a vitamina D, por exemplo. A curto prazo, a sua deficiência parece não ter qualquer efeito no corpo humano, que sofre com as decorrências disso só lá na frente, com o desenvolvimento da osteoporose. Mas – você acertou! – isso não acontece exatamente assim. Vamos entender o porquê? 

O QUE É A VITAMINA D? 

Já comentamos sobre esse assunto em outro texto, relacionando a vitamina D com o COVID-19, mas é sempre bom lembrar: a vitamina D é um hormônio chave na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, e tem um papel fundamental no nosso desenvolvimento ósseo, especialmente durante a infância, quando podem ocorrer o raquitismo nutricional e a aquisição de massa óssea prejudicada. 

O QUE ACONTECE QUANDO FALTA VITAMINA D? 

“A deficiência de vitamina D afeta não apenas a saúde musculoesquelética, mas também favorece uma grande quantidade de doenças agudas e crônicas, como risco de problemas dentários (doença periodontal, cárie dentária e perda de dentes), diabetes mellitus tipo II, doenças cardiovasculares, baixa imunidade e doença neuro musculoesquelética”, explica a nutricionista Adriana Stavro. “Idosos com hipovitaminose D apresentam risco aumentado de quedas e fraturas, osteoporose, hiperparatireoidismo, função cognitiva prejudicada e depressão.”

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COMO SABER SE ESTOU COM FALTA DE VITAMINA D?

Diante dessas possibilidades, é interessante prestar atenção no próprio corpo caso os sinais de falta de vitamina D comecem a surgir. E, sim, é possível percebê-los a curto prazo, apesar de os seus sintomas serem mais sutis. Por isso, vale a pena contar com uma avaliação anual dos seus níveis séricos com o acompanhamento de um especialista. 

 Ainda assim, os principais sinais de hipovitaminose D são: 

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  •  Infecções frequentes do trato respiratório, como resfriados, bronquite e pneumonia;
  • Estresse, depressão e insônia;
  • Fadiga, cansaço;
  • Cicatrização lenta; 
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  • Perda de cabelo;
  • Dores musculares;
  • Aumento de peso. 
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COMO TRATAR E EVITAR A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D?

O tratamento da hipovitaminose D é, geralmente, feito com a suplementação adequada – e só um médico ou nutricionista pode prescrevê-la com a dosagem correta. 

“Além disso, é indicado aumentar a sua exposição ao sol e comer mais alimentos fontes, como peixes, laticínios e ovos”, explica a nutricionista. Esse, aliás, é um importante ponto de atenção: o corpo humano costuma adquirir uma quantidade significativa de vitamina D por síntese cutânea sob a ação de luz solar, e em menor quantidade através de fontes nutricionais. 

Ou seja: priorize a exposição segura ao sol e complemente esse hábito com alguns alimentos ricos em vitamina D, como: 

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  • Leite de vaca; 
  • Carne de poco;
  • Bife de fígado;
  • Bacalhau, cação;
  • Gema de ovo. 
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