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Como cuidar da saúde íntima no calor: veja 4 dicas

Ginecologistas comentam sobre os perigos das altas temperaturas para a saúde íntima feminina. Entenda!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h31 - Publicado em 13 dez 2023, 15h00
Saiba como cuidar da saúde íntima no verão | (wayhomestudio/Freepik)
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O verão, com suas altas temperaturas, pode colocar em risco a saúde íntima da mulher, colaborando para o aumento de casos de problemas como candidíase e vaginose bacteriana.

A transpiração excessiva e a exposição prolongada a roupas de banho molhadas, por exemplo, são dois fatores relacionados à estação que favorecem a criação de um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias na região.

“A vagina já é um ambiente mais úmido e, com esse momento, de piscina, praia, suor, muitas pessoas podem acabar adotando hábitos ou até mesmo vestindo roupas que podem deixar o local ainda mais abafado. Por isso, parar manter o equilíbrio da flora vaginal nos dias de calor, é importante que a mulher saiba quais são os cuidados adequados“, alerta o Dr. Ronaldo Oliveira, médico ginecologista e obstetra com especialização em Medicina Fetal pela Universidade de São Paulo (USP) e Ultrassonografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.

A seguir, confira dicas de especialistas para cuidar da saúde íntima nos momentos mais quentes do ano!

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COMO CUIDAR DA SAÚDE ÍNTIMA NO CALOR

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Higiene adequada

“Em dias de mais calor, a gente orienta a mulher a fazer uma limpeza com mais frequência, mas o ideal é não exagerar, porque, senão, pode haver o comprometimento da proteção natural da vagina“, diz Oliveira.

Na hora do banho, lave apenas a parte externa da região, ou seja, a vulva, e nunca a parte interna. “Pode usar somente a própria água corrente ou, se quiser, um sabonete líquido íntimo. Lembrando que duchas vaginais não são recomendadas”, enfatiza ele.

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Roupas respiráveis

“Opte por vestir roupas leves, preferencialmente tecidos naturais, como algodão, para permitir a ventilação e reduzir o acúmulo de umidade na região genital. Dormir sem calcinha também ajuda a evitar a proliferação de bactérias na região íntima”, afirma o Dr. Alexandre Silva e Silva, especialista em ginecologia e obstetrícia.

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Não fique com peças íntimas molhadas por muito tempo

Após nadar na piscina ou no mar, não permaneça com o biquíni ou o maiô molhados por muito tempo, pois o excesso de umidade aliado ao abafamento provocado pelo tecido sintético pode contribuir para a proliferação de microrganismos.

“Assim que terminar de curtir, lave a vagina em água corrente e se troque. Se não tiver como fazer isso, pode até usar um lenço umedecido, mas lembrando que ele não é o ideal”, fala o Dr. Ronaldo. “Além disso, no dia a dia, certifique-se de trocar as roupas íntimas com frequência”, completa Silva e Silva.

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Evite o protetor diário

“O uso do protetor diário não é recomendado em períodos de altas temperaturas, exceto em casos excepcionais, pois pode contribuir para abafar ainda mais a região íntima e aumentar secreções e corrimentos”, conta o Dr. Alexandre.

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SINAIS DE QUE ALGO NÃO VAI BEM COM A SAÚDE ÍNTIMA

A mulher pode ter um corrimento natural e fisiológico, que, em pequena quantidade e sem cheiro, não é preocupante. No entanto, se a quantidade do corrimento aumenta e outros sintomas aparecem, como coceira, odor desagradável, vermelhidão e ardência, é necessário buscar a avaliação de um médico para que seja feito o tratamento adequado.

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