Carol Ribeiro revela como descobriu esclerose múltipla e os desafios enfrentados

Modelo disse que percebeu sintomas como calores repentinos, cansaço intenso, confusão mental e falhas ao caminhar. Leia a matéria completa!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 15 abr 2025, 10h23 - Publicado em 14 abr 2025, 12h00
carol ribeiro esclerose multipla
Carol Ribeiro fala sobre diagnóstico de esclerose múltipla | (Instagram @caropita/Reprodução)
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Durante o programa “Fantástico”, da TV Globo, exibido no último domingo (13), Carol Ribeiro comentou sobre o diagnóstico de esclerose múltipla.

Ela relatou que percebeu sintomas como falhas ao caminhar, confusão mental ao falar, cansaço intenso e calores repentinos, mas que chegou a ignorá-los por meses devido à correria da rotina. “Era o corpo avisando, mas eu empurrava”, disse.

Além disso, a modelo afirmou que preferiu acreditar que esses incômodos estavam acontecendo por causa de outros motivos, por exemplo, estresse, menopausa e síndrome do pânico. “Eu pensava: eu tenho muito trabalho, eu não posso parar agora”, ressaltou.

Ribeiro começou a tomar suplementos por conta própria e passou em médicos que sugeriram outros quadros de saúde, incluindo deficiência de ferro e condições na tireoide.

Diante da situação, Carol resolveu pedir ajuda à amiga Ana Cláudia Michels, geriatra e ex-modelo, que notou que os sintomas poderiam estar ocorrendo por outra razão e sugeriu uma consulta com um neurologista.

Após realizar um exame de ressonância magnética, o diagnóstico veio: esclerose múltipla. “Chorei muito. O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla e o cenário não era nada bom”, desabafou.

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O papel do estilo de vida ativo no tratamento da esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que acomete diversas pessoas ao redor do mundo. Para ser mais exato, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 2,2 milhões pessoas afetadas pelo quadro.

Segundo Silvia Lemos Fagundes, professora dos cursos de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitário Cesuca, a doença, quando diagnosticada, se manifesta através de surtos – e é aí que entram os exercícios físicos, que conseguem ajudar a estabilizar os sintomas relacionados aos movimentos.

A esclerose múltipla pode acarretar distúrbios sensoriais (dormência ou formigamentos), dificuldade para andar, problemas cognitivos e de memória, fraqueza ou cansaço.

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“Assim, quando a doença não é tratada de forma adequada, pode evoluir para um quadro grave, com redução da expectativa de vida, infecções pulmonares, urológicas e principalmente dificuldade para engolir alimentos”, aponta ela.

Embora não haja cura para o quadro, hoje em dia existem muitos tratamentos para esclerose múltipla.

“Os exercícios físicos são os principais aliados para a estabilidade do paciente, junto da fisioterapia, que ajuda na recuperação dos movimentos e fortalece os músculos”, afirma a profissional.

“Nesse cenário, a atividade física ou cinesioterapia (recurso fisioterapêutico em pacientes com esclerose) tem como objetivo reduzir o quadro de dor caracterizado como contraturas musculares, amenizando os sintomas do paciente.”

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Silvia ressalta que os exercícios mantêm a integridade das articulações, evitando deformidades, fraqueza e fadiga dos músculos, além dos tremores e da espasticidade que evolui para rigidez dos músculos durante os movimentos voluntários. Estes, por sua vez, acabam dificultando a coordenação de movimentos, como pegar um copo, amarrar os sapatos e escovar os dentes.

Sendo assim, o movimento orientado melhora o equilíbrio e a caminhada independente das pessoas com esclerose múltipla, evitando as quedas e consequentes fraturas.

“Também os exercícios terapêuticos respiratórios previnem complicações respiratórias, melhoram a qualidade de vida para as atividades diárias e laborais, que são de extrema importância para esses pacientes”, conclui a profissional.

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