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AVC: uma a cada quatro pessoas poderá ter um derrame, apontam dados

Também conhecido popularmente como derrame, o AVC é a doença que mais mata no Brasil. Saiba mais sobre os riscos e prevenção

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h34 - Publicado em 10 nov 2023, 10h00
Confira tudo o que precisa saber sobre o AVC
Confira tudo o que precisa saber sobre o AVC (Freepik/Divulgação)
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De acordo com a Organização Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma a cada quatro pessoas pode sofrer um derrame algum momento da vida. Além disso, a entidade apontou que, atualmente, o problema é o que mais mata os brasileiros, com 70 mil óbitos anuais em decorrência das apresentações mais graves.

De acordo com Daniel Bezerra, coordenador do protocolo de AVC da rede Americas, apesar dos avanços significativos no tratamento, a condição de saúde segue como a segunda causa de incapacidade e mortes em todo o mundo atrás apenas da doença isquêmica do coração.

AVC: saiba mais sobre os riscos

Segundo o profissional, há uma série de avanços recentes no tratamento para os dois tipos principais de AVC: isquêmico e hemorrágico.

Sobre o primeiro, que é o mais comum e é causado pela obstrução de uma artéria no cérebro, ele explica: “O paciente pode ser tratado com trombólise venosa e, em casos selecionados, trombectomia mecânica, um tipo de cirurgia onde o coágulo responsável pela obstrução pode ser retirado ou aspirado através de um cateterismo”.

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Já no caso no AVC hemorrágico, o tratamento agudo consiste no controle da pressão arterial, avaliação da coagulação e, em casos muito particulares, cirurgia minimamente invasiva do hematoma.

“Em ambos os casos é fundamental que o paciente seja atendido rapidamente em centros especializados, já que a eficácia do tratamento cai a cada minuto desde o início dos sintomas. Assim, é importante conhecer os sinais e sintomas desta condição”, aponta Bezerra.

De acordo com o profissional, há três sinais principais de início súbito: fraqueza em parte da face, tendendo a ter a boca torta, redução da força de um lado do corpo e dificuldade de falar, seja por voz arrastada ou incapacidade de encontrar as palavras. Caso algum destes sintomas ocorra, o paciente deve ser levado o mais rápido possível a um centro especializado.

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Quanto a prevenção, o médico indica que visitas regulares ao médico assistente, checar o pulso para detecção de arritmias, bem como o controle da hipertensão arterial, glicose e colesterol elevado, além de hábitos de vida saudáveis.

“Vale insistir na receita de seguir uma rotina regular de exercícios físicos, não fumar ou parar de fumar, controlar o peso e fatores de risco com seu médico”, finaliza Daniel Bezerra.

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