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Descubra as 4 alergias mais comuns em bebês

Especialista explica como identificar os sintomas e evitar o desencadeamento de crises nos pequenos

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 17h31 - Publicado em 13 ago 2024, 12h00
Confira quais casos são mais comuns nos pequenos
Confira quais casos são mais comuns nos pequenos  (Freepik/Divulgação)
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No Brasil, aproximadamente 20% das crianças apresentam algum tipo de alergia, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Esse dado reflete um cenário preocupante, que exige atenção redobrada dos pais e responsáveis, uma vez que as alergias mais comuns em bebês podem manifestar-se de diversas formas, e é essencial estar preparado para reconhecer os primeiros sinais e buscar orientação médica adequada.

De acordo com Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da rede Alergoshop, os quadros mais comuns entre os pequenos são: alimentares, respiratórios e de contato. Ela explica que, embora cada tipo de alergia tenha suas particularidades, é fundamental estar informado sobre como reconhecer os primeiros sinais de uma reação. “O acompanhamento médico regular e a escolha de produtos adequados para o bebê são passos fundamentais para minimizar o risco de crises alérgicas”, orienta a especialista.

Tratamentos para alergias em bebês

Segundo a profissional, o tratamento adequado para cada alergia começa pela identificação correta dos alérgenos e pela implementação de estratégias específicas para cada caso.

Além do tratamento médico, Julinha ressalta que é importante adotar um ambiente seguro e hipoalergênico para o bebê. “A prevenção ainda é a melhor forma de cuidado”, ela afirma, destacando a relevância de produtos desenvolvidos especificamente para minimizar os riscos de exposição a substâncias que podem desencadear reações.

A seguir, a especialista aponta os principais casos alérgicos nos pequenos, com indicações de como tratá-los.

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Alergias comuns em bebês

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Alergias alimentares

As alergias alimentares estão entre as mais prevalentes em bebês, com destaque para reações ao leite de vaca, ovos e soja. Este tipo costuma aparecer logo no início da introdução alimentar, exigindo dos pais uma observação cuidadosa sobre possíveis reações adversas, como erupções cutâneas e distúrbios gastrointestinais. Julinha recomenda que, ao identificar qualquer sintoma suspeito, os pais consultem imediatamente um pediatra para confirmar o diagnóstico e orientar sobre os próximos passos.

Para gerenciar os sintomas, é essencial excluir os alimentos desencadeadores da dieta do bebê. A profissional enfatiza a importância de um acompanhamento contínuo com especialistas para monitorar o desenvolvimento da criança e ajustar o tratamento conforme necessário. Ela também ressalta que, em situações extremas, como a ocorrência de anafilaxia, os pais devem estar preparados para agir rapidamente, seguindo um plano de emergência previamente estabelecido.

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Alergias respiratórias

As alergias respiratórias, como a rinite alérgica, são bastante comuns entre os bebês e geralmente são desencadeadas por fatores ambientais como poeira, ácaros, pólen e pelos de animais. Os sintomas incluem espirros, congestão nasal e dificuldade respiratória, o que pode interferir no sono e bem-estar do bebê. Julinha sugere que a prevenção deve começar com a criação de um ambiente doméstico saudável, minimizando a exposição aos alérgenos conhecidos.

Para garantir um ambiente seguro, ela também recomenda o uso de capas antiácaro para colchões e travesseiros, que ajudam a bloquear o contato com os ácaros, principais causadores de alergias respiratórias. Além disso, o uso de soluções acaricidas pode ser uma medida eficaz para eliminar ácaros presentes em estofados e tapetes, contribuindo para um ambiente mais seguro e confortável para o bebê.

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Dermatites

As dermatites, tanto atópica quanto de contato, são reações que ocorrem quando a pele entra em contato com substâncias irritantes ou alergênicas, como tecidos sintéticos, produtos de higiene inadequados ou até mesmo certas plantas. Esses tipos de alergias costumam se manifestar como vermelhidão, coceira ou erupções cutâneas. Julinha destaca que a identificação do agente causador é o primeiro passo para o tratamento eficaz, pois isso permite eliminar ou evitar o contato com o alérgeno.

Vale ressaltar que a hidratação adequada da pele é essencial para manter a integridade da barreira cutânea e minimizar o risco de irritações e alergias. Quando a região está bem hidratada, ela se torna mais resistente a agentes externos e menos propensa a reações adversas.

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Alergias a medicamentos

Embora menos comuns, as alergias a medicamentos representam uma preocupação significativa quando ocorrem em bebês, devido à gravidade potencial das reações. Elas podem ser desencadeadas por antibióticos, vacinas ou outros medicamentos, manifestando-se por meio de sintomas como erupções cutâneas, febre e, em casos mais graves, anafilaxia. Julinha alerta que, diante de qualquer reação suspeita após a administração de um medicamento, os pais devem interromper o uso e buscar assistência médica imediata.

A prevenção é a melhor abordagem para lidar com alergias a medicamentos. Isso inclui informar o pediatra sobre quaisquer reações anteriores e manter um registro detalhado dos medicamentos que já causaram reações adversas. A especialista também enfatiza a importância de seguir rigorosamente as orientações médicas quanto ao uso de medicamentos e de nunca administrar remédios sem a prescrição de um profissional.

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