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Sua alimentação é mesmo saudável? Responda 5 perguntas e descubra

Os questionamentos básicos que você deve fazer antes de escolher seus alimentos

Por Giulia Granchi, Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 17h33 - Publicado em 18 set 2017, 19h23
 (Milkos/Thinkstock/Getty Images)
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Decidiu jogar limpo com a dieta e levar a alimentação saudável a sério? Ótimo! Aqui vão cinco perguntas necessárias para garantir boas escolhas à mesa.

1. Os alimentos a que dou preferência vêm direto da natureza?

O chocolate é feito de cacau, e o cacau é uma planta, então, é tecnicamente um alimento saudável, certo? Claro que você pode tentar convencer a mente de que suas guloseimas preferidas não são assim tão ruins, mas a verdade é que quanto mais próximo de seu estado natural, melhor para saúde é o alimento. “Quando estão em suas formas naturais é que eles nos proporcionam saúde, contribuem para um envelhecimento saudável, previnem diversas doenças e fornecem energia, além de conter fibras e nutrientes essenciais ao funcionamento do organismo”, explica Danielle Baroni, nutricionista esportiva e funcional, da clínica Danielle Baroni, de Londrina (PR). “Mais: suas substâncias participam da produção de serotonina – neurotransmissor que ajuda a combater os efeitos negativos do stress.” Já os produtos muito industrializados não têm os nutrientes que precisamos e, ainda, viciam o organismo em compostos químicos prejudiciais a ele. Então fique com um chocolate menos industrializado possível.

2. Faço escolhas certas no supermercado?
Alguns alimentos parecem inofensivos e boas escolhas para um snack saudável. Mas, infelizmente, eles podem esconder substâncias pouco recomendadas e, por terem nomes esquisitos, passam batido aos olhos do consumidor. Por isso, sempre leia o rótulo, especialmente a lista de ingredientes – eles entram por ordem de quantidade. “Os primeiros que aparecem são os que foram usados em medidas maiores na preparação do alimento. Por isso, se o açúcar estiver  entre os três primeiros, pense na possibilidade de trocar sua escolha. Fique atente também ao número de ingredientes: quanto menos, melhor – significa que produto é mais natural”, esclarece Danielle.

3. Modero na quantidade de sal?

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Muitos alimentos prontos usam o sal como aromatizante. Mas, em excesso, ele não só causa inchaço como aumenta a pressão arterial. Se seu paladar já está acostumado com uma dose elevada do tempero, adicione especiarias saudáveis ​​no preparo da sua comida. O tomilho, a açafrão, o cominho, o alho, a caiena e o gengibre doam sabor vibrante sem acrescentar calorias. “Esses temperinhos contêm propriedades antifúngicas, digestivas e hepatoprotetoras, além de ajudar na imunidade, acelerar o metabolismo e reduzir o colesterol”, explica a nutricionista Isabella Correia, do Rio de Janeiro.

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4. A carne que eu consumo tem boa procedência?
Pode até ser que o bem-estar dos animais não passe pela sua mente (muita gente prefere nem pensar na origem da carne), mas como eles foram tratados em vida deve ser levado em consideração. “Existem vários motivos para dar preferência à carne em sua forma orgânica. Ela é produzida de maneira mais natural, sem resíduos químicos e agrotóxicos nas rações, conservando sabor, qualidade nutricional, além de os animais serem criados com responsabilidade ambiental”,  aponta Danielle.

5. A gordura que entra no meu prato é saudável?

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Se for trans, fuja! E modera nas saturadas – presente em grande quantidade nas frituras e alimentos embutidos. Mas não corte boas opções como abacate, oleaginosas, óleo de coco e azeite de oliva. “Muitas funções no nosso organismo são controladas pelas gorduras, incluindo a produção de hormônios sexuais como testosterona nos homens e estrogênio nas mulheres, responsável por regular a menstruação. Além disso, elas proporcionam saciedade, o que é interessante para quem quer emagrecer. Mas é importante controlar a quantidade”, diz Danielle. Se possível, procure um nutricionista para dizer a dose ideal para você.

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