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Emagreceu e seu cabelo está caindo? Entenda por que isso acontece

Dietas restritivas reduzem o peso, mas podem causar deficiências nutricionais que danificam a integridade dos fios

Por Caroline Randmer (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 17h32 - Publicado em 9 Maio 2018, 18h29
Mulher loira penteando o cabelo
 (FotoDuets/Thinkstock/Getty Images)
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Comprometer a saúde e a beleza do cabelo é um dos maiores medos de quem está prestes a pegar firme na dieta. Infelizmente, o receio tem sentido: muitas vezes, a perda de peso rápida leva, sim, à queda capilar. Isso acontece porque, durante o processo de emagrecimento, acabamos restringindo a ingestão de macro e micronutrientes essenciais para as mechas.

Dependendo do regime alimentar seguido, pode ser que ocorra uma diminuição do aporte de proteína. E quando há uma deficiência proteica no organismo, o corpo se vê forçado a escolher para onde enviar os poucos aminoácidos (matéria-prima da proteína) que tem para garantir suas funções vitais. “O cabelo, apesar de precisar do macronutriente para se manter forte e saudável, não é essencial para a sobrevivência humana e, por isso, acaba sendo o primeiro a deixar de ser nutrido”, explica Bianca Vieira de Souza, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.

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Outro fator que contribui com o problema é a falta de vitaminas e minerais no prato de quem quer eliminar os quilos extras. A baixa ingestão de vitaminas A, C, E e do complexo B, além de ferro e zinco, afeta a produção de colágeno e de sebo. Outros processos prejudicados: o crescimento capilar e o combate aos radicais livres que danificam as mechas.

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A solução é, se possível, adotar um método de emagrecimento que não seja radical e conversar com um profissional que ajude-a a incluir carnes, ovo, leite, brócolis, abacate, figo, cereais integrais e espinafre no cardápio sem comprometer o limite calórico das refeições. “Durante o período de restrição também é preciso tomar um cuidado redobrado com traumas químicos e físicos, como tinturas, alisamentos e uso de chapinha”, lembra Caio Lamunier, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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