As madrugadas em claro podem ser as responsáveis pelas suas más escolhas alimentares. É o que aponta um estudo apresentado em junho de 2016 no encontro anual das Sociedades Profissionais de Sono, que aconteceu em Boston, nos Estados Unidos.
Após analisarem a prática de atividades físicas e o cardápio de 96 pessoas com idades entre 18 e 50 anos que dormem mais de seis horas e meia por noite, pesquisadores da Universidade Northwestern descobriram que quem prefere dormir mais tarde (por volta da 1h da manhã) acaba ingerindo menos vegetais, mais fast food e se exercita menos do que aqueles que gostam de ir para a cama um pouco depois do sol se pôr.
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O curioso é que, apesar dessa diferença de cardápio entre os grupos, o IMC (índice de massa corporal) e a taxa de gordura dos amantes da madrugada ainda se mostraram normais. Uma das teorias que explicaria esse achado é que as pessoas que gostam de dormir mais tarde seriam geneticamente programadas para ter uma taxa metabólica mais alta. Mas isso não é desculpa para abusar, pois os pesquisadores acreditam que, a longo prazo, o hábito pode levar ao ganho de peso, mesmo para quem tem o metabolismo acelerado.
Por isso, se você costuma estender o seu dia até depois da meia-noite, fique atenta ao que coloca no prato. Os autores do estudo acreditam que pequenas adaptações na rotina alimentar podem minimizar os efeitos negativos que uma noite de sono mais curta pode provocar.
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