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Dieta Budista: novo livro aponta benefícios do jejum intermitente

Aplique essa filosofia de vida à mesa e veja suas medidas diminuírem

Por Caroline Randmer
Atualizado em 21 out 2024, 17h47 - Publicado em 24 jan 2017, 18h13
Dieta Budista
 (Design Pics/Thinkstock/Getty Images)
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O escritor e cientista Dan Zigmond compilou os ensinamentos do budismo e da ciência moderna em seu novo livro, o Buddha’s Diet: The Ancient Art of Losing Weight Without Losing Your Mind (Dieta de Buda: A Antiga Arte de Perder Peso sem Enlouquecer, em tradução livre), para você mudar de vez a maneira como encara as refeições.

O segredo para se alimentar como Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do budismo no século VI a.C., está, ao contrário do que muitos podem imaginar, no jejum intermitente e não nos alimentos que são consumidos durante o dia. Explicamos: o importante na dieta budista é prestar atenção aos intervalos de tempo que passamos ingerindo comida. “Essa medida proporciona uma desintoxicação do organismo”, conta Gabriela Cilla, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.

Leia mais: Jejum na dieta? O hábito está conquistando cada vez mais adeptos

A ideia é começar limitando a janela de consumo de alimentos a 13 horas por dia – ou seja, se você tomar café da manhã às 8h, o jantar deve ser servido até, no máximo, às 21h. A cada semana, você deve reduzir esse intervalo em 1 hora até chegar a uma janela de 9 horas. Nesse caso, se a primeira refeição do dia for feita às 9h, a última deve ser saboreada às 18h.

Apesar de o método ir contra o ensinamento sagrado de comer de três em três horas, Zigmond garante que o jejum prolongado é seguro além de efetivo para quem quer queimar calorias extras. De acordo com ele, nosso metabolismo precisa de um tempo longe da comida para funcionar a todo vapor.

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Esclareça:  Afinal, comer a cada três horas facilita a perda de peso?

Na hora de escolher o que colocar no prato, tenha em mente que você pode comer de tudo – exceto junk food. “Dê preferência para produtos naturais e orgânicos”, sugere a especialista. E, para não deixar o corpo se acostumar com essa nova rotina, escolha um dia na semana para ser o dia da trapaça. Nesse dia, coma normalmente, sem se preocupar com o jejum.

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