As vantagens de seguir uma dieta apropriada para seu tipo sanguíneo
O resultado pode ser ainda melhor ao priorizar os alimentos que mais combinam com seu organismo – e seu tipo sanguíneo dá uma pista de quais são eles
Você sabe que fazer exercício com orientação de um personal trainer geralmente traz resultados melhores e mais rápidos do que seguir sozinha uma série-padrão na musculação. Isso porque o profissional pode adaptar as sequências e a carga de acordo com seu rendimento e seus objetivos. Personalização está mesmo em alta – basta olhar a maior oferta de cores de base na prateleira para atender a diferentes tons de pele. Na nutrição não é diferente.
Por isso a tendência de uma dieta só para você, feita a partir de testes genéticos que mostram sua suscetibilidade a desenvolver ou já apresentar intolerância a determinados alimentos – detectam até se aquela inocente castanha-do-pará do lanchinho faz mesmo bem a você. “A eficiência dessa ferramenta é inquestionável”, diz a nutroendocrinologista Thaisa Albanesi, de São Paulo. Porém, existe um problema: o preço alto. Como nem todo mundo quer ou pode realizar o exame, a especialista sugere a alternativa de montar o cardápio com base nos alimentos menos ácidos para seu sangue.
A ideia de uma alimentação diferente para os tipos O, A, B e AB se tornou famosa em 1996, com o lançamento do livro A Dieta do Tipo Sanguíneo, do americano Peter D’Adamo, traduzido em mais de 50 idiomas. Segundo Peter, há correlações históricas, antropológicas e fisiológicas entre o grupo de sangue e os alimentos. O assunto é polêmico: pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, questionam a teoria.
Mesmo assim, ao comparar os resultados do exame genético com o grupo sanguíneo das pacientes, Thaisa observou que os alimentos apontados como não tolerados coincidiam em 80% dos casos. “O teste de DNA é mais complexo e efetivo. Além disso, não existe sangue puro – já sofremos miscigenação. Mas escolher os alimentos de acordo com o sangue é uma forma de personalizar um pouco mais a dieta e obter melhores resultados”, opina.
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A bancária Andrea Camargo, de São Paulo, testou o método: “Deixei de consumir leite, reduzi carne vermelha, ovo, arroz e pão refinado – alimentos não recomendados para meu tipo sanguíneo, o A. Emagreci 14 quilos em quatro meses, depois de muitas tentativas frustradas.” Os benefícios foram além: “Não tenho mais refluxo e me sinto mais disposta”.
O endocrinologista Henrique Suplicy, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, atribui os efeitos às mudanças saudáveis na alimentação – e não à dieta do tipo sanguíneo. “Sempre que a pessoa come menos, emagrece. Por isso qualquer dieta funciona, desde que seja seguida”, pondera.
Dieta personalizada
Aumentar as porções de verduras e vegetais e moderar nas carnes é o que a ciência prega no momento para uma vida saudável. Sem tantos itens industrializados, não tem mesmo como não dar certo. Mas, para acelerar os resultados, uma corrente defende a retomada da dieta do tipo sanguíneo com um novo foco: equilibrar o pH do sangue – importante para que as células consigam armazenar nutrientes dentro delas em proporções adequadas para realizar suas funções, o que evita o acúmulo de gordura, aumenta a disposição e afasta uma série de doenças.
Clique no link abaixo e descubra quais são os alimentos mais e menos benéficos de acordo com seu tipo sanguíneo: