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Sexualidade Positiva

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Chris Marcello é publicitária (UAM), pós-graduada em Administração de Empresas (FAAP) e em Educação Sexual (UNISAL). Palestrante, escritora e empresária, idealizadora das marcas: ItSophie e LovePlan.

Desmistificando o prazer: como libertar-se de tabus sobre a sexualidade

Por Chris Marcello
21 dez 2024, 16h00 • Atualizado em 27 dez 2024, 20h41
prazer sem culpa
Prazer sem culpa | (freepik/Freepik)
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  • A sexualidade é parte inerente e saudável de quem somos e é construída desde que nascemos. Recebe influências da nossa educação, que por sua vez é impactada por aspectos socioculturais, religiosos.  Por isso, o repertório de cada um é único, muito particular, como nossa digital.

    Vale lembrar que, ao longo da história, o prazer sempre foi negado à mulher e nesta raiz começamos a entender o nosso distanciamento com o tema.

    Este aspecto tem um traço profundo, ainda nos dias de hoje, na forma como nos relacionamos com nosso corpo e nossa sexualidade.

    Avançamos, mas temos um caminho longo para nos libertar de tantas crenças negativas. Muitas mulheres sentem vergonha ou culpa ao explorar sua própria sexualidade, acreditando que é algo errado ou imoral.

    Em muitas culturas, o tabu é tanto que as mulheres evitam o autoconhecimento por medo de julgamento, ou medo de ser vista como “promíscua” ou “inadequada”. Além dos padrões sociais que também nos colocam em “caixinhas” de expectativas comportamentais, onde o prazer não nos cabe.

    Mas o grande abismo está na falta de educação sexual adequada que nos leva à ignorância sobre a importância do autoconhecimento íntimo que é essencial para o bem-estar geral e a autoestima.

    Que tal libertar-se desses tabus e abraçar o prazer sem culpa? Veja dicas para fazer isso:

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    Dicas para se libertar dos tabus e abraçar o prazer sem culpa

    1

    Educação e informação

    Buscar informações confiáveis sobre sexualidade e autoconhecimento é o primeiro passo. Livros, artigos, podcasts e palestras de especialistas podem desmistificar e fornecer uma base sólida de conhecimento.

    2

    Diálogo aberto

    Conversar abertamente sobre sexualidade com amigos, parceiros e profissionais de saúde ajuda a normalizar o tema, assim como, participar de grupos e comunidades que o exploram de forma aberta e positiva.

    Compartilhar experiências e dúvidas pode reduzir a vergonha, nos fazer refletir aspectos que nem estavam em nosso “radar”, fortalecer a confiança e a própria aceitação.

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    3

    Autocuidado 

    Dedicar tempo para explorar o próprio corpo e entender suas preferências é fundamental. Nós só conseguimos “conduzir” o outro para o nosso prazer, se realmente tivermos domínio sobre ele.

    Práticas de autocuidado, como a masturbação, grande ferramenta de autoconhecimento, e o uso de lubrificantes, produtos sensoriais, sex toys, podem aumentar muito a conexão conosco.

    4

    Apoio profissional

    Da mesma forma que precisamos entender o que nos dá prazer, também precisamos saber o que nos afasta dele, por isso, refletir sobre os preconceitos e tabus internalizados é crucial

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    Questionar e desconstruir essas crenças pode abrir caminho para uma visão mais positiva e saudável da sexualidade.

    Algumas vezes, não conseguimos sozinhas, por isso, buscar apoio de terapeutas e sexólogos pode ser muito útil. Esses profissionais podem oferecer orientação e suporte para lidar com questões emocionais e psicológicas relacionadas ao autoconhecimento íntimo.

    Libertar-se de tantas amarras é um processo contínuo de educação, diálogo e autocuidado. Ao abraçar essa jornada, podemos descobrir um novo nível de prazer e bem-estar, vivendo nossas vidas de forma mais livre e autêntica.

     

     

     

     

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