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Sexualidade Positiva

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Chris Marcello é publicitária (UAM), pós-graduada em Administração de Empresas (FAAP) e em Educação Sexual (UNISAL). Palestrante, escritora e empresária, idealizadora das marcas: ItSophie e LovePlan.

Intimidade na gravidez: como manter a conexão além do ato sexual

Por Chris Marcello, Educadora Sexual e Empresária @itsophieoficial e @loveplanoficial
Atualizado em 29 set 2025, 13h34 - Publicado em 27 set 2025, 16h00
intimidade na gravidez
Intimidade na Gravidez: Conexão Além do Sexo | (freepik/Freepik)
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Por mais que a gravidez seja celebrada como um dos momentos mais mágicos da vida, ela também é um convite profundo à vulnerabilidade.

O corpo muda, a mente se transforma, e a mulher, especialmente a de primeira viagem, se vê mergulhando em experiências nunca antes experienciadas. E nesse turbilhão de emoções, onde fica a intimidade do casal?

Quando falamos de sexualidade, é comum que o foco vá direto para o ato sexual. Mas a sexualidade é um universo muito mais amplo, ela envolve toque, afeto, escuta, presença, desejo e até silêncio compartilhado.

É sobre se sentir vista, desejada, respeitada. E isso pode (e deve) continuar existindo mesmo quando o sexo muda de ritmo ou pausa por completo.

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por alterações hormonais intensas. Os níveis de estrogênio e progesterona sobem, provocando flutuações de humor, sensibilidade emocional e até mudanças na libido. Algumas mulheres sentem-se mais conectadas ao próprio corpo, outras se distanciam dele. E tudo bem.

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A chave está em entender que a intimidade pode se expressar de outras formas. A mulher que antes se reconhecia como parceira, profissional, amiga, amante… agora se vê como mãe. E essa mudança de papel pode gerar uma sensação de perda de identidade.

É comum que o foco vá todo para o bebê e que a mulher se sinta invisível, menos desejada ou até desconectada de si mesma.

Mas é justamente nesse momento que a intimidade precisa ser cultivada com mais carinho. Um abraço demorado, um elogio sincero, uma conversa sem pressa sobre medos e desejos, tudo isso é sexualidade, é conexão.

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Segundo especialistas, o diálogo aberto é um dos pilares para manter a intimidade durante a gravidez. Falar sobre o que está sentindo, sem filtros, sem vergonha, cria espaço para que o parceiro também se abra. E quando há escuta verdadeira, nasce cumplicidade. E acredite, cumplicidade é sexy.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% das gestantes em países de alta renda enfrentam distúrbios emocionais como ansiedade e depressão. Isso reforça a importância de cuidar da saúde mental e emocional da mulher e a intimidade do casal pode ser uma aliada poderosa nesse cuidado.

A intimidade construída durante a gravidez não termina com o parto. Ela pode ser a base para uma nova fase do relacionamento, mais madura, mais profunda, mais verdadeira.

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Porque quando o casal aprende a se conectar mesmo nos dias difíceis, cria uma ponte que resiste ao tempo, às noites mal dormidas e às fraldas acumuladas.

Em resumo: a sexualidade na gravidez não precisa ser interrompida — ela pode ser transformada. E essa transformação pode ser linda, se for vivida com presença, afeto e escuta. No fim das contas, o que mantém a chama acesa não é o sexo em si, mas o vínculo que se constrói todos os dias.

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