Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira
Fim de ano. É muito fácil se perder nas culpas, se deixar levar pelo ritmo frenético, ser influenciado pela sobrecarga de trabalho em conjunto com o aumento da carga horária. Difícil mesmo é olhar para si, manter a sanidade mental e conseguir curtir esse período com mais acolhimento. E é sobre isso que vamos falar hoje.
Você está chegando no fim de 2021 depois de dois anos que parecem que foram grudados um no outro, com uma carga emocional imensa de uma crise pandêmica, sem muito tempo de lazer ou descanso. Então vamos combinar uma coisa, o mínimo que pode fazer é tentar não colocar mais culpa em si mesmo por coisas pequenas do dia a dia!
Sabe, a culpa é um sentimento tão ruim! Nos faz sentir incapazes e ao mesmo tempo não nos dá vontade de mudar a situação. Exemplo: quando você sente culpa após comer muito, não necessariamente comerá menos em uma próxima refeição, só fica se sentindo mal. Ou quando você responde seu filho de forma mais ríspida e depois se sente culpado, mas, em outro momento de estresse, pode ser que haja da mesma maneira!
Que tal ao invés de se culpar você tentar pensar na responsabilização por algum comportamento?! Quando nos responsabilizamos por algo, cabe a nós fazermos algo diferente para mudar, caso o resultado não seja o que gostaríamos! Portanto, se responsabilize apenas pelas coisas que de fato você tem responsabilidade!!!
(Do mesmo criador de “se não posso controlar, controlado está”, “se não posso me responsabilizar, não vou me culpar”)
Afinal, quando trocamos essa sensação de culpa por responsabilização, tiramos um pouco do peso e nos damos mais esperança de mudanças, além de que paramos de entrar em um sofrimento enorme de paralisação e remorso.
Como implementar:
- reflita um pouco sobre o seu dia e pense se se sentiu culpado em algum momento
- perceba o que estava acontecendo e por que você se sentiu dessa forma
- busque racionalizar esse sentimento, se perguntando se há algo que possa ser feito diferente agora, ou quem sabe de uma próxima vez
- faça um combinado consigo mesmo de que tentará fazer diferente (e caso não possa, não tome culpa de algo que não depende de ti)
- anote esse plano em algum lugar para você não se esquecer ou até mesmo crie gatilhos para te lembrar do novo comportamento (ex: quando me perceber irritada, irei ao banheiro respirar um pouco, antes de gritar com as pessoas ao meu redor)
- pegue leve com você e dê o seu melhor
- lembre que você é humano e que erros também fazem parte do crescimento!
Terão dias que você conseguirá e outros em que irá falhar. Principalmente nesses dias, eu preciso que você pegue leve consigo mesmo e não se culpe por estar se culpando!!! (Sim, é um ciclo bem vicioso).
Vamos um dia de cada vez, juntos, seguindo em prol de sermos pessoas melhores para nós mesmos e assim, enfrentarmos o caos externo que pode estar acontecendo!
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
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