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Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira

A psicóloga Priscila Conte Vieira (CRP 08/30418), especialista em psicologia positiva, auxilia você a ter uma vida mais leve e mais feliz!
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Fome emocional

Por Priscila Conte Vieira
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 30 out 2021, 09h00
KoolShooters
Cuidado quando a "fome" está mascarando algo mais profundo  (KoolShooters/Pexels)
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Fome emocional é o termo utilizado para as situações em que descontamos na comida algo que estamos vivendo psiquicamente. Exemplo “vou comer pois eu mereço”, “estou ansioso então vou comer para me acalmar”. Mas isso pode ser extremamente danoso para sua saúde e hoje vou te contar como você pode melhorar!

Quem aí já assaltou a geladeira pois estava se sentindo entediado ou afogou as mágoas em doces?! Até mesmo, deixou de comer quando estava passando por uma situação desafiadora que o fez perder o apetite?!

No Brasil, temos um ponto ainda bem específico em relação a alimentação e o convívio social. Tendemos a celebrar com muita comida, a reunir a família sempre ao redor da mesa e acabamos criando conexões com a alimentação que vão muito além do comer apenas para se nutrir.

Pois bem, a alimentação e a psicologia andam de mãos dadas e, quando tentamos ignorar, podemos nos lascar! É fundamental trazer o autoconhecimento para compreender nossas emoções e não descontar na comida. E eu sei, isso pode ser bem desafiador!

Então primeiro quero te ensinar a diferenciar a fome normal da fome emocional. A fome é quando você sente fisicamente que precisa comer qualquer coisa para se sentir saciado, chega a doer o estômago e pode até dar dor de cabeça se você fica muitas horas sem se alimentar. Já a fome emocional é quando você come por comer, sem se sentir esfomeado e, às vezes, tem “fome” de algo específico como uma sobremesa x, ou quando está beliscando sem parar e não consegue parar.

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Fome emocional geralmente vem com algum sentimento que está camuflado em você, sendo necessário pausar para se perceber e poder compreender o que está acontecendo. Só assim você irá conseguir se conhecer, sentir o que precisa sentir, deixar esse sentimento fluir e não o compensar na alimentação.

“Mas Pri, isso é impossível!! Quando eu vejo eu já comi”. Bom, te darei algumas dicas para você lidar com essas situações:

  • quando der a sensação de fome, analise o seu redor e perceba se faz tempo que você comeu, se é físico ou se está acontecendo algo que está te deixando chateado/frustrado/ansioso/entediado…
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  • perceba se sua barriga está de fato roncando ou se você só quer comer por comer
  • você pode tomar um chá ou até mesmo ingerir bastante água nesse momento 
  • anotar seus sentimentos pode auxiliar e muito nesse processo de autoconhecimento
  • antes de entrar na cozinha, faça a seguinte pergunta “como eu estou me sentindo?”
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  • uma dica paliativa e que pode te auxiliar nesse início é ter um chicletes sem açúcar para mascar e ver se era só uma vontade de mastigar ou fome de verdade (mas não crie o hábito de mascar sempre ok?)
  • crie um diário de alimentação. Isso auxilia muito a compreender quais horários você tende a “jacar” ou a descontar na comida e assim você pode comparar com a sua agenda para ver se tem correlação com estresse de trabalho por exemplo
  • busque novas maneiras de celebrar que não seja apenas comendo
  • aprenda a lidar com os seus sentimentos, seja falando sobre eles, saindo para caminhar e espairecer, tomando um banho quentinho… 
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  • cuide muito com os pensamentos de merecimento em relação a alimentação. Se isso for algo constante para você, busque novas maneiras de se agraciar (ouvindo sua música favorita, conversando com amigos, pausando e vendo um ep. da sua série no meio da semana…)
  • E o mais importante: a terapia é a melhor solução para lidar com a fome emocional!

Podemos sim encontrar novas maneiras de lidar com nossos sentimentos de formas saudáveis e te convido a tentar implementar isso durante a sua semana! Vamos juntos nessa jornada!

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3 

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