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Tudo sobre Mindfulness, por Luiza Bittencourt

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Afinal, o que é Mindful Eating?

Por Luiza Bittencourt
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 15 jun 2021, 09h00
mindful eating
 (Marcelo Santos/Getty Images)
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Sempre AMEI comer. Então, quando vi que tinha essa abordagem da prática de Mindfulness, logo me interessei. Comia de forma impulsiva muitas vezes e me culpava por
isso. Também não tinha lá um bom relacionamento com o meu corpo, sempre buscando muitas cirurgias plásticas, fazendo dietas malucas e passando fome. Depois acabava voltando para o mesmo peso e aí fazia tudo de novo.

Acabei me formando pelo protocolo EAT FOR LIFE (MBES- Mindfulness Based Eating Solution) e me apaixonei ainda mais pelo tema e pela prática (porque é isso que traz os benefícios,né? Não tem milagre.). O Programa possui 10 semanas e traz a sabedoria das práticas de Mindfulness (nos orienta para um comportamento que demonstra maior respeito por nossos corpos nas nossas formas de comer, nos mover e viver), traz os princípios da alimentação intuitiva (que nos guiam para uma consciência interna maior de como, quando e o que comer.) e lança luz sobre a forma desatenta como comemos (que leva ao aumento da ingestão de alimentos e isso não é bom para nós de várias formas).

Muito se fala sobre O QUE comemos, mas não muito sobre COMO comemos

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Assim, vamos desenvolvendo um melhor relacionamento não só com a comida, mas com nosso corpo, nossos pensamentos e emoções. Sentimos benefícios em diversas áreas da nossa vida e não apenas na hora de comer.

Mindful Eating ou comer com atenção plena (ou comer consciente) traz a abordagem da não dieta e o fato de que não existe alimentos proibidos. Proibir e tirar alimentos de forma drástica só gera mais vontade. Aquela frase “tudo que é proibido é mais gostoso” se encaixa bem nessa situação. Quanto mais você se privar de algo, mais pensará naquilo e terá vontade de comer. Quando comer, comerá em excesso, porque não sabe quando terá oportunidade de novo. E aí vem a culpa, a frustração, etc…

Para quem deseja se livrar de neuras com a comida, se livrar da balança (porque ela nos faz sofrer mais do que qualquer coisa), para quem quer comer e nutrir o corpo sem deixar de viver e de comer o que ama. É uma prática para quem quer aprender a não comer suas emoções o tempo todo e não encarar a comida como inimiga (ou ter aquela relação de amor e ódio).

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Hoje em dia muito se fala sobre O QUE comemos, mas não muito sobre COMO comemos, o que o nosso corpo sinaliza. A forma como comemos influencia muito a nossa saúde física e mental. Então, trouxe aqui algumas dicas:

DICA 1: BÁSICO DO MINDFUL EATING

Para lembrar quando comer. Não estamos aqui querendo estabelecer regras, são apenas sugestões:

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  • Coloque na rotina da melhor forma que puder. Lembre-se: não estamos buscando perfeição, estamos buscando progresso. Se não conseguir ou não lembrar em uma refeição, tudo bem. Tem sempre a próxima (olha que boa notícia!)
  • Cheque a barriga: faça o check in da sua fome antes de começar a comer. De O a 10, com quanto de fome está agora?
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  • Avalie sua comida: olhe, sinta os aromas., perceba a textura…
  • Sem pressa: muitas vezes comemos correndo pelo simples hábito de comer correndo. Tente desacelerar um pouco, ajude a sua digestão. Repouse os talheres entre as garfadas, isso ajuda bastante e é algo bem simples.
  • Investigue sua fome e saciedade durante a refeição e ao final: lembra daquele check in do início? Faça de novo na metade do prato e ao final. Assim, você vai aprendendo a ouvir mais os sinais de saciedade do corpo.
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  • Coma mastigando completamente: seu estômago não tem dentinhos! Mastigue completamente.
  • Observe/perceba o sabor da sua comida: porque comer deve ser prazeroso! Curta o momento.

DICA 2: uma prática de Mindful Eating para o resto do dia

Crie o hábito de agradecer o seu corpo. Ele faz tanto por você, ele trabalha 24h para que você possa fazer tudo o que deseja. Mesmo com dor, cansado e com diversas críticas que dirigimos a ele, ele continua ali dando o seu melhor. Agradeça em vez de criticar. Aprenda a apreciar mais o seu corpo.

Não só pelo ornamental, mas também pelo instrumental. Ele é uma máquina mágica e incrível.

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