Por que o tratamento do melasma não é uma tarefa simples?
O melasma é uma doença crônica, isto é, não tem cura. O tratamento, então, não é definitivo, focando na redução das manchas e controle da condição. Logo, exige grande disciplina, paciência e comprometimento da paciente.
Além disso, o melasma é uma doença multifatorial, com diversos mecanismos de ação envolvidos que podem dar a impressão de que o combate à doença é impossível. Mas, um tratamento individualizado e devidamente planejado por um médico especialista após uma avaliação aprofundada de cada paciente é a solução para o problema.
Além dos cuidados preventivos, que são fundamentais para o sucesso do tratamento, o laser é outra peça-chave no combate às manchas do melasma. O procedimento vai atuar sobre o pigmento já depositado na pele, quebrando-o em pequenas partículas para que o próprio organismo seja capaz de eliminá-lo gradualmente após a sessão.
Junto ao laser, também prescrevemos medicações tópicas e orais. Essas substâncias vão ajudar a controlar e reduzir a produção do pigmento causador das manchas.
Precisamos lembrar que o principal fator desencadeante do melasma é, sem dúvida, a radiação ultravioleta do sol, que estimula os melanócitos a produzirem melanina, pigmento que dá cor à pele e causa as manchas. Dessa forma, o uso diário de fotoprotetor com, no mínimo, FPS 50 é importante para controlar e prevenir o melasma, assim como sua reaplicação ao longo do dia.
Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS e diretora da Clínica Cláudia Merlo. Instagram: @dra.claudiamerlo