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Quais são as principais tecnologias para tratar flacidez de pele?

Por Dr. Renato Soriani
Atualizado em 21 out 2024, 22h29 - Publicado em 3 abr 2023, 09h50
Tecnologias para tratar a flacidez
Confira | (freepik/Freepik/Reprodução)
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Existem tecnologias eficazes e minimamente invasivas que tratam a flacidez de pele. Primeiramente, a radiofrequência microagulhada, indicada principalmente para a flacidez leve de pele.

A tecnologia Morpheus é um equipamento cuja ponteira conta com microagulhas que vão penetrar profundamente na pele e liberar radiofrequência nas camadas mais profundas. Cada agulha emite radiofrequência para aquecer as camadas do tecido cutâneo, estimulando a produção de colágeno e elastina e firmando a pele.

O procedimento é rápido, mas os resultados não são imediatos, surgindo gradualmente e melhorando conforme mais sessões são realizadas. Geralmente, recomendamos de 2 a 3 sessões, mas esse número pode variar caso a caso. O tratamento é indicado para flacidez, rugas e linhas em diversas regiões, incluindo colo, pescoço, face e ao redor da boca e dos olhos.

Outra tecnologia interessante é o ultrassom microfocado. A tecnologia entrega pontos de coagulação térmica em uma série de linhas em duas profundidades: derme profunda e na camada muscular – SMAS (sistema músculo aponeurótico).

Aparelhos mais recentes como o Liftera também têm aplicadores em caneta, que facilitam o tratamento de áreas mais delicadas (ao redor dos olhos e lábios, por exemplo). A energia de ultrassom é focada em um ponto abaixo da superfície da pele, concentrando-se em uma área de aproximadamente de 1,5 mm cúbico por ponto. O aquecimento ocorre na derme e no sistema superficial do músculo aponeurótico (SMAS) através de pontos de coagulação.

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Trata-se de um tratamento cuja ação é dentro da pele não gerando nenhum tempo de inatividade. O músculo sofre uma contração imediata ao ser atingido pelos pontos de coagulação. Isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua a ser produzido. O objetivo, então, é encurtar o músculo para tracionar a pele para cima, resultando em um efeito lifting não cirúrgico.

O ultrassom microfocado também é usado para formar a famosa “poupança de colágeno”, estímulo dado antes dos primeiros sinais do envelhecimento, como forma de prevenção, além de ser usado estrategicamente acima dos olhos para levantar o olhar com efeito similar ao da toxina botulínica, tratar a gordura da papada, entre outras indicações.

Procure sempre um médico para a indicação correta do procedimento a ser realizado.

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Respondido por:

Dr. Renato Soriani, dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Instagram @renatosoriani.dermato

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