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Como a tecnologia pode atrapalhar como enxergamos nós mesmos?

Boa Forma responde suas dúvidas!

Por Amanda Panteri
20 Maio 2021, 10h00
Mulher na frente do espelho se fotografando na academia com roupa de ginástica
 (shironosov/Thinkstock/Getty Images)

Filtro que muda o rosto, editor de imagem que afina a cintura, realidade virtual que mostra como ficaria seu corpo com próteses de silicone… Realmente, a tecnologia parece fazer mágica. 

Contudo, esses três serviços podem contribuir para algumas pressões estéticas nada saudáveis. O cirurgião plástico Wendell Uguetto (@dr_wendell_uguetto), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, explica cada um deles: 

Filtros do Instagram

São capazes de alterar estruturas anatômicas da nossa face. “Como formato do nariz, cantos dos olhos, posição de boca e orelha, e projeção das maçãs do rosto. Muitas vezes, os pacientes chegam no consultório pedindo alterações que não temos como fazer — elas envolvem em estruturas ósseas muito profundas”, diz. 

Editores de imagem

Eles permitem afinar a cintura, aumentar coxas e bumbum, e esconder estrias e celulites. O médico fala que, diariamente, somos bombardeados por fotografias que mostram corpos irreais. “Isso pode gerar insatisfações e uma busca incessante por algo que nunca vai ser atingido.” 

Softwares que mostram possíveis resultados de cirurgias

Por um lado, eles são bem úteis. “Projetam o resultado final de uma cirurgia. O paciente consegue ver, usando um óculos de realidade aumentada, como ficaria com próteses de silicone, ou com uma lipoaspiração… Contudo, o que acaba sendo ruim é a promessa do resultado. A pessoa acha que vai ficar exatamente igual e cobrar por isso. Mas como o organismo dela vai reagir à cirurgia é uma questão delicada.”

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