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Qual a quantia mínima de frutas e vegetais que devo comer para ter saúde?

Por Larissa Serpa
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 30 set 2021, 09h00
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A gente sabe que precisa comer. Mas quanto? (Creatas Images/Thinkstock/Getty Images)
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Não é novidade que incluir mais vegetais na dieta previne doenças e melhora a qualidade de vida. O que não faltam são pesquisas científicas comprovando os benefícios desses alimentos para a saúde. Mas qual a quantidade mínima?

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a recomendação é consumir no mínimo 400g de frutas e legumes, o que equivale a cinco porções por dia, para prevenir doenças crônicas como câncer, diabetes e cardiovasculares. Além disso, esse hábito diminui a deficiência de nutrientes importantes.

Mas os benefícios aumentam se você consumir mais.

Pesquisadores da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, conduziram um estudo que analisou os hábitos alimentares de mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo e que foi publicado este ano no Journal of Epidemiology.

A descoberta mais impressionante foi a de que o consumo de 10 porções diárias de frutas e hortaliças poderia evitar até 7,8 milhões de mortes prematuras, mas essa não foi a única. Segundo o estudo, pequenas quantidades de frutas e verduras todos os dias já trazem benefícios para a saúde, mas é certo que quanto maior a porção diária, melhor; a incidência de câncer é menor em quem consome alimentos verdes, amarelos e as chamadas crucíferas, como couve-flor, repolho e brócolis; as crucíferas também ajudam a evitar doenças cardíacas e derrames, mas maçãs, peras, frutas cítricas e folhas verdes também são amigas do nosso sistema cardiovascular; frutas e vegetais ajudam a reduzir o colesterol e a pressão arterial, contribuindo também para fortalecer nosso sistema imunológico.

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O consumo de frutas, legumes e verduras diariamente, segundo o estudo, contribui para reduzir em:

24% o risco de doença cardíaca;

33% o risco de derrame;

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28% o risco de doença cardiovascular;

13% o risco de câncer;

31% o risco de morte prematura.

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RESPONDIDO POR:

DR. JULIANO BURCKHARDT: Médico Nutrólogo e Cardiologista, membro Titular da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). É membro da American Heart Association e da International Colleges for Advancement of Nutrology. Mestrando pela Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, atuou e atua como docente e palestrante nas suas especialidades na graduação e pós-graduação. O médico tem certificação Internacional pela Harvard Medical School, para tratamento da Obesidade. É diretor médico do V’naia Institute. Diretor Científico Brasil da European Academy of Personalized Medicine.

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