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Por que minha pele ficou mais sensível na pandemia?

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Por Larissa Serpa
Atualizado em 28 set 2021, 11h40 - Publicado em 28 set 2021, 11h40
sensivel
Vermelhidão, ardência e manchas surgiram na pandemia? / (Pexels/Pexels)

Quando a pele descama com facilidade, está levemente (ou até gravemente) vermelha, sensível ao toque, esses são sinais de que ela está sensível. A pele possui uma barreira de proteção natural. Essa camada impede que as bactérias e substâncias nocivas entrem no organismo, além de restringir a perda de água e prevenir a desidratação. Esses processos mantêm a pele saudável e hidratada, conservando a sua elasticidade e firmeza. A pele pode ficar sensível por diversas razões e em qualquer momento da vida, desde a infância até a velhice. Essa sensibilidade ocorre quando a função protetora de barreira da pele fica comprometida, fazendo com que ela fique suscetível a fatores externos irritantes, como bactérias, substâncias químicas, alérgenos, entre outros.

No caso específico do estresse pandêmico, durante todo o tempo de pandemia, experimentamos ansiedade com o momento de incertezas, o que trouxe impactos inclusive para a pele. Muitos tipos de células da pele, incluindo células imunológicas e células endoteliais (células que alinham os vasos sanguíneos), podem ser reguladas por neuropeptídeos e neurotransmissores, que são substâncias químicas liberadas pelas terminações nervosas da pele. O estresse ajuda a liberar um nível maior dessas substâncias e, quando isso ocorre, pode afetar o modo com o qual nosso corpo responde a muitas funções importantes, como sensação e controle do fluxo sanguíneo. Além disso, a liberação desses produtos químicos pode levar à inflamação da pele, o que reduz a eficácia dessa função barreira da pele.

Para restaurar as peles sensíveis e secas, é importante escolher produtos para que reforcem a função de barreira e proteja contra a perda de umidade. Mas o mais importante é buscar ajuda de um médico dermatologista para ajudar a identificar a causa e tratar essa irritação na pele.

RESPONDIDO POR:

DRA. PATRÍCIA MAFRA: Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), com estágio em Dermatologia pelo Grupo Santa Casa e acompanhamento do Serviço de Ginecologia e Sexologia do Hospital Mater Dei, Dra. Patrícia Mafra é expert em injetáveis e speaker em eventos nacionais e internacionais, palestrando sobre temas ligados à área de atuação. A dermatologista também foi preceptora de Medicina Estética do Instituto Superior de Medicina (ISMD). https://patriciamafra.com.br/

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