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Qual a importância de fazer o pré-natal?

Por Dra. Marcela Xavier
17 nov 2024, 08h00
importância do pré-natal
Realizar o pré-natal é fundamental para garantir a saúde da gestante e do bebê | (serhii_bobyk/Freepik)
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O pré-natal é um acompanhamento especializado que tem como objetivo garantir a saúde da gestante e do bebê ao longo de toda a gravidez. Além das consultas médicas regulares, o pré-natal deve incluir o apoio de profissionais de diferentes áreas, como nutrição, enfermagem, fisioterapia, psicologia, educação física, entre outros, conforme as necessidades individuais de cada gestante.

Qual a importância do pré-natal?

O pré-natal desempenha um papel fundamental no monitoramento da saúde da gestante e do feto.

As consultas médicas regulares permitem a prevenção e o tratamento de complicações relevantes, como hipertensão, diabetes gestacional e anemia.

Com avaliações periódicas, é possível identificar precocemente problemas no desenvolvimento fetal, por exemplo, malformações e desvios de crescimento, possibilitando intervenções oportunas.

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Além desses cuidados, o pré-natal oferece orientações sobre alimentação, atividade física, suplementações, preparação para o momento do parto e pós-parto.

Durante a gravidez, são realizadas consultas médicas periódicas em intervalos determinados de acordo com cada fase da gestação, começando mensalmente e passando a ser semanal a partir da 36ª semana.

Nessas consultas, além do exame clínico e ginecológico, são solicitados exames de sangue e urina, para rastreamento de infecções, anemia, diabetes gestacional e alterações na função da tireoide, e a tipagem sanguínea da gestante.

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Também são recomendadas vacinas de rotina para todas as grávidas, como a tríplice bacteriana acelular, a influenza e a vacina contra a COVID-19, além da avaliação do status vacinal para hepatite B.

O acompanhamento fetal deve ser realizado por meio de ultrassonografias. As principais ultrassonografias são as morfológicas dos 1º e 2º trimestres, que avaliam a saúde do feto e servem para o rastreamento de condições como pré-eclâmpsia e anomalias genéticas (no morfológico do 1º trimestre) e do risco de parto prematuro (avaliando o colo do útero pela via transvaginal no morfológico do 2º trimestre).

No 3º trimestre, a ultrassonografia tem como principal objetivo avaliar o crescimento e a vitalidade fetal, por meio da análise do peso do bebê, da placenta, da quantidade de líquido amniótico e do fluxo sanguíneo em vasos importantes.

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Respondido por:

Dra. Marcela Xavier, especialista em Medicina Fetal. Instagram: @dra.marcelaxavier

 

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