
O açúcar é frequentemente associado a comportamentos aditivos porque, ao ser consumido, ativa os centros de recompensa do cérebro.
Essa ativação estimula a liberação de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que proporcionam sensações de prazer e bem-estar.
Esse efeito pode levar a um consumo recorrente, já que o cérebro passa a associar o ato de comer alimentos doces com a obtenção de uma recompensa emocional, o que pode ser interpretado como “vício” de forma coloquial.
É verdade que açúcar vicia?
Embora o açúcar desencadeie reações no cérebro semelhantes às provocadas por substâncias aditivas, não há evidências científicas conclusivas que o classifiquem como viciante no mesmo sentido que drogas ilícitas.
O “vício” do açúcar é mais uma questão de comportamento alimentar associado à busca por prazer do que uma dependência química formalmente reconhecida.
Nogueira, nutricionista clínico e esportivo, treinador especialista em biomecânica e cinesiologia do exercício. Instagram: @nutrinogueira