Radicais livres são moléculas instáveis produzidas naturalmente pelo organismo durante processos metabólicos normais, como a respiração celular.
Durante a corrida, especialmente em atividades aeróbicas prolongadas, o consumo de oxigênio aumenta significativamente, o que leva pode colaborar para a liberação de radicais livres.
Apesar dos radicais livres desempenharem funções fisiológicas importantes, seu excesso pode causar danos às células, incluindo lipídeos, proteínas e DNA.
A produção de radicais livres está diretamente relacionada à intensidade e à duração da corrida. Exercícios de alta intensidade ou muito prolongados estão associados à uma maior liberação desses compostos.
Por outro lado, corridas de intensidade moderada, especialmente quando praticadas de forma regular, tendem a equilibrar essa produção com a ativação dos mecanismos antioxidantes do organismo.
Vale mencionar que o nosso corpo tem um sistema antioxidante robusto e sofisticado que atua no combate aos efeitos prejudiciais dos radicais livres. Com o treinamento regular, o organismo se adapta e vai se tornando cada vez mais eficiente nesse processo.
Portanto, parar de correr não é necessário e nem recomendável. A atividade física regular, quando realizada com moderação e orientação profissional, favorece adaptações positivas que beneficiam o funcionamento dos sistemas antioxidantes naturais do corpo.
Thiago Martins, biomédico mestre em Medicina Estética e professor universitário. Instagram: @dr.thiagomartins
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