A prática regular de atividades físicas impacta diretamente na enxaqueca. Existem estudos que apontam que atividades aeróbicas e treinos de força auxiliam na redução de frequência, intensidade e duração das crises.
O hábito promove o equilíbrio de neurotransmissores ligados à dor e ao bem-estar, diminui inflamações, melhora a circulação no cérebro e colabora para o controle do estresse e da ansiedade.
Entretanto, é importante lembrar que, apesar do exercício trazer benefícios, é preciso tomar alguns cuidados para garantir que ele não piore a situação.
É essencial manter uma boa hidratação antes, durante e depois da atividade, não treinar em jejum prologando, fazer aquecimento, respeitar os limites do corpo e descansar adequadamente.
O ideal é sempre começar em uma intensidade moderada e ir progredindo devagar, observando a resposta do corpo.
Vale ressaltar que, durante crises de enxaqueca, repousar pode ser a melhor ideia. Nesses momentos, o esforço físico pode agravar os sintomas, intensificar dores, náuseas e sensibilidade à luz e ao som.
A atividade física é um cuidado que faz toda a diferença na prevenção de crises de enxaquecas, mas lembre-se: ela não deve ser encarada como um tratamento para essa condição.
O ideal é sempre procurar um médico para encontrar um tratamento adequado.
Dr. Lucas Ferreti, especialista em dor e membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) e da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
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