Um dos elementos químicos mais abundantes da crosta terrestre depois do oxigênio, o silício, que já é bastante utilizado na área da tecnologia, vem se mostrando um grande aliado também para a beleza e a saúde. Além disso, tem se tornado uma ferramenta eficiente para tratamentos como fisioterapia, acupuntura, auriculoterapia, massoterapia e outras técnicas.
“O silício é um elemento químico extraído principalmente dos cristais de quartzo, encontrados em grande abundância na natureza. Têm muitas aplicações e torna-se orgânico quando estabilizado através de processos químicos, permitindo que possa ser ingerido e absorvido pelo nosso organismo“, explica o químico Tiago Gianfratti, diretor comercial da Stiper, primeira indústria brasileira especializada em produtos terapêuticos, suplementos e cosméticos produzidos a partir do silício.
De acordo com o profissional, graças ao seu poder antioxidante e hidratante, o componente é considerado um agente natural antienvelhecimento, estimulando a produção de colágeno e atuando na regeneração de tecidos.
Dessa forma, ele é capaz de combater as linhas de expressão, promover a elasticidade e a hidratação da pele, contribuir para o crescimento e o fortalecimento das unhas e melhorar a qualidade do cabelo. Entretanto, seus benefícios vão além da estética, sendo que o sistema imunológico, os ossos e as cartilagens também são favorecidos pelo silício orgânico.
COMO CONSUMIR?
O silício pode ser encontrado em uma quantidade importante em alimentos como cereais, banana, abacaxi, manga, agrião, feijão verde e beterraba. Entretanto, ele também pode ingerido por meio de suplementos, que costumam combiná-lo com outros componentes, por exemplo, ácido hialurônico, vitaminas ou extrato de semente de uva, a fim de potencializar sua atuação. Vale lembrar que, antes de apostar em qualquer suplemento, é importante consultar um profissional de saúde qualificado.
“Essas cápsulas devem ser uma vez ao dia, distante das principais refeições. Por ser um processo lento e contínuo, é importante que sejam consumidas pelo mínimo de cinco meses seguidos, todos os anos”, orienta Tiago.