Cirurgias plásticas estão cada vez mais em alta — culpa em partes, dos filtros nas redes sociais e videoligações –, com a rinoplastia (plástica no nariz) sendo a mais procurada.
Um dos fantasmas dessa cirurgia, porém, é a fama de um pós-operatório complicado, dolorido e com um longo período de recuperação. Para driblar essa “reclamação”, o cirurgião plástico brasileiro Alan Landecker, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia), desenvolveu uma técnica exclusiva: a Rinoplastia Balanceada.
O QUE É
Trata-se de um procedimento que une duas principais técnicas cirúrgicas com a finalidade de oferecer aos pacientes, um menor trauma cirúrgico, menos chances de complicações e mais facilidade em eventuais reoperações.
“Objetivei o desenvolvimento de um método que atingisse um bom resultado da forma menos agressiva possível, minimizando a chance de complicações e maximizando a satisfação dos pacientes”, comentou Landecker.
COMO É FEITO
Na Rinoplastia Balanceada, a proposta é tratar o dorso do nariz com a técnica de preservação:
- É esculpida a ponta nasal com menos trauma. Para isso, alia-se à técnica ultrassônica (equipamento que promove cortes nos ossos de forma seletiva, sem lesionar as partes moles como vasos, nervos e mucosa). “A ideia aqui é acelerar o processo de recuperação devido ao menor trauma cirúrgico, gerando menos inchaço, equimoses e, especialmente, dores após a cirurgia”, afirma o médico.
Por último, na fase da moldagem da ponta do nariz, recorre-se à técnica de estruturação:
- Utiliza-se enxertos coletados do próprio paciente (cartilagem do septo nasal, orelha ou costela) para reforçar as estruturas do nariz.
A intervenção é realizada com anestesia geral, que oferece mais segurança e conforto ao paciente devido à proteção das vias aéreas.