Fato: hidratar o cabelo é tão importante quanto hidratar a pele. Especialmente no inverno, quando o brilho dos fios diminui quase na mesma velocidade que a temperatura cai. É verdade que as glândulas sebáceas presentes no couro cabeludo servem como hidratantes naturais (elas produzem o óleo que percorre as mechas da raiz às pontas), porém, elas dão conta do recado até determinado ponto!
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Fatores externos como excesso de secador, exposição ao frio e à poluição, e variações hormonais deixam o cabelo frágil, áspero, com pontas duplas e sem balanço — quase que implorando por uma dose extra de água e óleos essenciais. “Está comprovado que a hidratação frequente traz suavidade, melhora o brilho e diminui o frizz”, conta Damiê de Villa, dermatologista do Kurotel, em Gramado (RS).
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Quando essa reposição é feita regularmente, a camada protetora se regenera e os fios voltam a ficar fáceis de pentear. “O importante é saber escolher o tipo de produto mais adequado a cada problema”, alerta a dermatologista Adriana Leite, de São Paulo. Máscaras leves, à base de água, bastam para fios naturais e saudáveis.
Já quem tem cabelo tingido ou faz qualquer outro tipo de tratamento químico sofre mais com o ressecamento (e até perda de nutrientes) e precisa de algo mais potente e emoliente. “A escolha de produtos com ph fisiológico, ou seja, mais parecido com o ph natural do cabelo, que tende a ser mais ácido (de 3,5 a 5,5), resulta em escamas fechadas e brilho garantido”, ensina ela.
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A especialista indica ativos como glicerina, manteigas de karité e oliva, vitaminas A e E, além de óleos vegetais de abacate e argan para dar aquele boost na estrutura capilar. Mais dica de expert: evite nomes como EDTA e lauril sulfato de sódio nos rótulos dos seus prosutos. Eles podem acabar com sua autoestima, já que ressecam. E dê preferência a produtos sem silicones, conservantes ou parabenos e, de preferência, que não tenham sido testados em animais. Bela e consciente!