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Prender o cabelo demais pode causar calvície

Rabos de cavalo e coques muito apertados podem danificar os fios e gerar quedas e quebras

Por Marcela De Mingo
8 dez 2022, 08h00 • Atualizado em 21 out 2024, 16h31
rabo de cavalo e queda de cabelo
 (Edgar Martínez / Pexels/Divulgação)
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  • Quando está calor, a primeira coisa que você faz é prender o cabelo bem alto. Para fazer exercícios físicos, o movimento é o mesmo: um rabo de cavalo para deixar os fios longe do rosto para não atrapalhar o movimento. Na praia: cabelo preso. Quando venta demais, também. Prender o cabelo faz parte do nosso dia a dia, mas, sim, esse hábito pode danificar os fios e até mesmo causar queda de cabelo

    “A queda dos fios, na maioria das situações, está ligada à genética da pessoa ou a doenças graves”, explica a tricologista Lidi Bastos. “Apesar disso, ainda é possível que o motivo dessa perda dos fios esteja associado a outros fatores rotineiros. Entre eles, os principais são: dietas restritivas, excesso de uso de ferramentas de calor, como o babyliss e a chapinha, química no cabelo, como progressiva e descoloração, e o ato de prender o cabelo com muita força.”

    Quando usamos um elástico com muita força para prender o cabelo, diz a profissional, é possível arrancarmos fios e colaborar para deixá-los mais fracos e quebradiços

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    “Um rabo de cavalo muito apertado, ou um coque, por exemplo, gera uma tensão maior no couro cabeludo, ou seja, na raiz do fio, fazendo com que ele comece a cair desde esse local”, complementa. 

    OS EFEITOS DE PRENDER O CABELO A LONGO PRAZO

    É claro que essas quedas podem ser momentâneas – você prende o cabelo e ao tirar o elástico já percebe os fios presos no acessório -, mas a longo prazo isso pode ter um efeito mais significativo. 

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    De acordo com Lidi, é comum que cada pessoa perca cerca de 100 fios por dia – isso significa que uma perda maior do que esse número é sinal de que algo está errado. 

    “Com o uso desses acessórios que prendem muito o cabelo, ao longo do tempo, pode surgir alopecia, a condição que causa uma perda excessiva de cabelo, deixando o couro cabeludo à mostra, geralmente em formatos arredondados ou ovais, já que os fios da região caíram”, diz Lidi. 

    CUIDADOS AO DORMIR E ALTERNATIVAS AO ELÁSTICO

    Esse cuidado, claro, se estende à hora de dormir: muitas mulheres optam por dormir com os cabelos presos, mas, acredite, essa não é uma boa ideia se o que você busca são fios saudáveis. 

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    “O melhor a se fazer é dormir com o cabelo solto, sem estar úmido ou molhado. Os fios apertados, por si só, já causam a quebra e a queda, ainda mais durante o sono, em que o corpo se movimenta muito”, explica a especialista. “Sempre durma com ele solto e, de preferência, com uma touca de cetim para que o atrito entre o cabelo e o travesseiro também não cause a quebra dos fios.”

    Ok, mas ainda assim existem situações em que prender o cabelo é interessante, seja para facilitar tarefas do dia a dia, ou para um evento especial. Nesses casos, os grampos são ótimas opções que evitam a quebra dos fios e não prejudicam o couro cabeludo. 

    “As presilhas tipo piranha, que são de plástico, são boas também”, recomenda. “Um acessório que deve ser sempre evitado é o elástico que possui algum tipo de metal – eles ajudam a embolar os fios ainda mais.”

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