O maior incômodo das peles oleosas? Para muitas pessoas sempre serão eles: os poros abertos. Comum nesse tipo de pele (e entre as mistas também), essa característica acontece por conta da produção de sebo aumentada, onde nos locais onde há uma maior concentração de glândulas sebásticas (geralmente na zona T), existirá uma maior concentração de poros dilatados.
A dermatologista Ana Coutinho, do Grupo Pierre Fabre, explica que cada orifício (poro) é uma “conexão” a superfície cutânea a uma glândula sebácea presente na pele, permitindo que o sebo produzido chegue a superfície, criando uma barreia protetora contra agentes agressores, resíduos, poluição e impedem a perda de água transpidérmica (o que impede nossa pele de ser seca, descascar etc), garantindo sua proteção diária.
Ou seja, o sebo não é um vilão, porém algumas pessoas (por características genéticas ou adquiridas por conta de hormônios, medicamentos, cosméticos errados) podem produzir mais sebo do que o necessário, contribuindo para uma pele oleosa, com poros dilatados. “Isso ocorre porque quando há produção excessiva de óleo, as células mortas da pele e a sujeira ficam presas em sua pele, o que faz com que os poros aumentem de tamanho. Os poros mais dilatados podem complicar com a formação de cravos e espinhas. Assim a dilatação do canal que leva ao poro e na sequência do próprio poro (orifício) é proporcional à produção de sebo, ou seja, quanto maior sebo mais poros dilatados podem aparecer”, esclarece a dermatologista. São mais frequentes em peles mistas e oleosas, porém outras condições que podem contribuir para a presença de poros dilatados são: envelhecimento cutâneo, pela perda da elasticidade cutânea por conta da menor produção de colágeno e fotoexposição exagerada sem um fotoprotetor adequado.
Tem como mudar a aparência dos poros?
Não por completo! A dermatologista Carolina Milanez, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), reforça que os poros dilatados não indicam um problema demartologico e que é apenas uma questão estética, que quando cuidada da maneira correta, pode remediar a aparência e eliminar alguns (mas não todos) os fatores.
A rotina de skincare não é um segredo, também: limpeza, tonificação, hidratação e fotoproteção. “Na higiene facial diária, a retirada prévia de resíduos maiores com a aplicação de uma boa loção micelar é recomendada. Na sequência a lavagem gentil com sabonetes líquidos com ativos antioleosidade, que proporcionem também renovação celular gradativa e suave são muito bem-vindos”, indica Ana Coutinho. “Produtos inovadores contendo ácido láctico e ácido succínico que combinam estas propriedades com uma ação antibacteriana é desejável nas peles oleosas com tendência à acne. Para a etapa da tonificação, recomenda-se loções com agentes calmantes para aplicação em especial na zona T da face”. Esses agentes calmantes não irritam a pele e auxiliam no controle da oleosidade. Água termais geladas também diminuem a resposta seborreica exagerada da pele.
Além disso, Carolina conta que procedimentos estéticos como peelings químicos (removem as camadas da pele e promovem uma renovação da pele, estímulo de colágeno), laser (fazem um remodelamento do colágeno, renovação celular, trazendo uma pele com aspecto melhor, microagulhamento (promove melhora do aspecto da pele por meio de estímulo do colágeno), radiofrequência (ajuda na diminuição da produção de seborreica aumento do colágeno) e toxina butulínica (em microdoses diminui a atividade da glândula sebácea) podem ajudar na aparência dos poros.
Evite água quente, já que essa condição retira todo o sebo humano desejável e em excesso expondo mais a pele às agressões e irritações no dia a dia, o que provoca o desequilíbrio da barreira da pele levando à produção de mais sebo (o temido efeito rebote). A fricção exagerada da pele durante a higiene diária também não é recomendada pela mesma questão de agressão e desequilíbrio.
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