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Linhas de expressão e rugas não são a mesma coisa: entenda a diferença

Apesar de estarem relacionadas, os vincos que aparecem na pele têm características distintas em suas formações, o que impacta no tratamento escolhido

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h38 - Publicado em 5 set 2023, 15h13
linhas de expressão e rugas
Conheça a diferença entre linhas de expressão e rugas | (Anastasia Kazakova/Freepik)
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Com o passar do tempo, a pele começa a apresentar sinais de envelhecimento, especialmente, com o surgimento de “dobrinhas” em diversas partes do rosto, por exemplo, na testa, ao redor dos lábios, na área dos olhos, próximo ao nariz e no pescoço. Essas marcas são frequentemente chamadas de “linhas de expressão” e “rugas”, sendo comum utilizar os dois termos como sinônimos. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que eles, na verdade, não se referem à mesma coisa. Entenda a seguir:

Qual a diferença entre linhas de expressão e rugas?

De acordo com a Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cada um desses vincos na pele tem aspectos particulares e, portanto, exige tratamentos específicos.

As linhas de expressão, ou rugas dinâmicas, são dobras mais superficiais que se formam quando sorrimos, franzimos a testa ou fazemos qualquer outra expressão facial, e somem quando relaxamos o rosto. Por outro lado, as rugas consistem em alterações mais profundas e permanentes e surgem, principalmente, por causa do envelhecimento cutâneo, que compromete o colágeno e a elastina. “A pele perde sua capacidade de retornar ao seu estado original após a movimentação da musculatura. Com isso, os vincos passam a ser visíveis mesmo sem a contração muscular, dando origem às rugas estáticas”, diz a médica.

Existem alguns agentes intrínsecos que podem influenciar na transformação das linhas de expressão em rugas, entre eles, genética, idade e características anatômicas da pele. “Pessoas negras, por exemplo, tendem a demorar mais para apresentar rugas estáticas, pois, geralmente, possuem uma pele mais espessa. E o mesmo vale para pessoas de pele oleosa, que têm menor tendência às rugas do que as pessoas com pele mais seca”.

Além disso, alguns fatores externos, como exposição solar, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estresse, obesidade e a ingestão demasiada de açúcar, também podem acelerar o processo de envelhecimento da pele e contribuir para o aparecimento de marcas definitivas.

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Como tratar cada uma delas?

Com relação ao tratamento das linhas de expressão, a Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, revela que o botox é uma boa opção para reduzi-las. “A toxina botulínica, ao ser injetada na pele, age paralisando a movimentação da musculatura responsável pela formação das linhas de expressão, assim, amenizando a aparência dessas alterações e auxiliando na prevenção das rugas estáticas”, afirma.

Já o tratamento das rugas estáticas deve ser definido de acordo com a sua profundidade. Para lidar com as mais finas, por exemplo, pode ser feita a aplicação de um blend com skinbooster e bioestimulador de colágeno.  “Quando associamos o bioestimulador de colágeno ao ácido hialurônico injetável de baixa densidade criamos um meio favorável para as células produtoras de colágeno, pois uma pele hidratada responde melhor aos estímulos dessas fibras. Como consequência, podemos observar redução das rugas com melhora da hidratação e da firmeza da pele”, diz a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS.

“Já rugas mais profundas e acentuadas respondem bem ao tratamento com procedimentos como peelings, que aceleram a renovação celular, laser de CO2, que promove poderosa reestruturação da pele, e preenchedores com ácido hialurônico, que, ao contrário do skinbooster, conferem volume e preenchem os vincos, além de também atraírem água para o tecido, conferindo hidratação. Dependendo da gravidade, a cirurgia plástica também pode ser indicada”, completa a Dra. Beatriz.

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Fato é que, independentemente do tipo de ruga, a prevenção é fundamenta e, nesse sentido, o protetor solar, com certeza, é considerado um grande aliado. O uso de alguns suplementos também pode ser interessante, visto que esses produtos agem de dentro para fora, colaborando para a produção de colágeno e atuando como antioxidantes, antiglicantes, anti-inflamatórios e nutritivos.

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