A importância da elastina para a pele

Aliada do colágeno, a elastina confere elasticidade, firmeza e sustentação à pele

Por Amanda Ventorin
Atualizado em 21 out 2024, 16h30 - Publicado em 9 dez 2021, 14h00
adulta passando creme no rosto enquanto olha no espelho
 (RODNAE Productions/Pexels)
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Você provavelmente já ouviu falar sobre a elastina quando o assunto é combate à flacidez da pele e rugas. Uma aliada do colágeno, ela é a principal proteína das fibras elásticas, sendo a mais resistente que temos presente no nosso organismo e pele.

FUNÇÃO DA ELASTINA

Com o seu principal componente sendo a viscoelasticidade, ela completa o colágeno (que é uma fibra que não oferece elasticidade à pele), formando uma rede de “sustentação” dando a capacidade da epiderme voltar a sua forma original depois de ser esticada ou deformada, conferindo elasticidade, firmeza, sustentação e tônus à pele. Ela também pode ser encontrada nas paredes das artérias, pulmões e ligamentos.

“A elastina é uma proteína estrutural produzida na forma de monômeros solúveis, proelastina, e então tropoelastina. A tropoelastina é a forma solúvel e imatura da elastina. As moléculas de tropoelastina são então tecidas (entrelaçadas) numa reação enzimática catalisada pela lisiloxidase, formando assim uma rede durável e resistente de fibras” explica Joyce Rodrigues, farmacêutica bioquímica.

Ela costuma ter sua produção máxima durante a adolescência e no adulto jovem, mas começa a cair após os 25 anos. “Os fibroblastos (células da pele) tem muito menor aptidão para produzir nova elastina na fase de envelhecimento. Esta deficiência não aparenta ser devida a uma diminuição nos fibroblastos ou a uma mutação dos genes responsáveis pela produção de elastina. Provavelmente, são alterações cutâneas de envelhecimento relacionadas com poluentes ambientais”, explica a dermatologista Glaucia Wedy. A melhor maneira de conseguir a elastina conforme o avanço da idade é através da suplementação de colágeno e meios ativos como o silício. 

IMPACTOS DA FALTA DE ELASTINA

Uma vez em falta, os impactos são sentidos principalmente na pele, com a falta de elasticidade, firmeza e sustentação que permite com que as rugas comecem a surgir.

Essa flacidez pode ser contida com cosméticos, mas não propriamente revertida. “Nesses casos, em que a flacidez já é presente, indico protocolos com equipamentos estéticos para maiores resultados, ficando mais próximo de uma reversão do cenário, dependendo de cada caso. É importante realizar os procedimentos com um profissional habilitado e conciliar esse tratamento com home care por meio de dermocosméticos, suplementação para estimular a produção dessa proteína e também ingerir a quantidade de água necessária para um correto funcionamento do corpo em resposta ao tratamento”, conta Débora Pio Siqueira, especialista em estética e cosmética. 

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ALIMENTAÇÃO X ELASTINA

A alimentação é um grande aliado para diminuir a deterioração da elastina. Com uma dieta equilibrada, o envelhecimento precoce e uma maior perda de elastina pode ser evitada. Alimentos ricos em ômega 3, sementes de uva, óleos vegetais e gérmen de trigo, alimentos ricos em proteína (como whey ou ovos), antioxidantes e polifenois (antioxidantes que promovem a síntese da elastina) devem ser inseridos na alimentação diária.

 

TRATAMENTOS PARA PRESERVAR A ELASTICA

  • cremes

Após uma avaliação dermatológica (que é indispensável), produtos com ácido hialurônico (que recupera a firmeza) e o ativo IDEALIFT™ (um lipodipeptídeo ativo desenvolvido para combater a flacidez da pele e melhora a resistência à gravidade), são indicados por Débora. “Ele não só estimula a síntese da elastina, mas também promove uma arquitetura de fibras elásticas correto e funcional através da indução dos elementos mais importantes envolvidos na estrutura do tecido, reconstruindo o contorno facial. Em estudos realizados promove lifting perceptível após apenas 1 mês de uso, reconstrução do contorno facial e aumenta a resistência a flacidez , com ação anti gravidade”, explica.  

  • procedimentos
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Gláucia compartilha que alguns tratamentos dermatológicos podem aumentar a produção de elastina e colágeno. O uso da radiofrequência, recomendado por Débora, proporciona uma terapia física baseada em um campo elétrico ou eletromagnético, oferecendo um efeito térmico quando em contato com o tecido subcutâneo, remodelando, melhorando rugas, linhas de expressão, flacidez tissular e elasticidade da pele.

“A Radiofrequência pode ser realizada, por exemplo, por meio dos equipamentos Hooke ou Neartek que desencadeiam efeitos fisiológicos como a termocontração do colágeno e uma termolesão mediada e controlada, na qual gera-se um processo inflamatório que resulta em reparo e regeneração, ou seja, que provoca uma produção de fibras colágenas e elásticas, proteínas essenciais para melhorar a firmeza da pele. Mantendo este efeito a longo prazo e elevando produção de novas fibras de colágeno e elastina por aproximadamente 28 dias.  Além disso, há aumento da microcirculação local que melhora a oxigenação, aporte de nutrientes, maior atividade metabólica e enzimática, contribuindo com um resultado importante na produção de fibras elásticas de melhor qualidade”, Débora explica.

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