O TikTok ama lançar diferentes tendências quando o assunto são cuidados com os cabelos, e a mais recente das trends é o chamado hair slugging: ou seja, o ato de “embebedar” os fios em óleos naturais ou máscaras capilares para hidratá-los.
“O hair slugging consiste em aplicar óleos e máscaras capilares nos fios úmidos, envolvê-los com uma meia ou touca, de forma que o rabo de cavalo fique dentro do acessório e dormir com o tratamento”, explica a Dra. Renata Vasconcellos, dermatologista e tricologista. “É uma forma de hidratação potencializada.”
POR QUE ADOTAR O HAIR SLUGGING?
O hair slugging garante a manutenção da umidade dos fios, melhorando o frizz, dando mais brilho e maciez aos cabelos. No geral, essa técnica protege mais os fios, porque a máscara reveste a haste, preservando o cabelo contra agressões externas – e o resultado são fios muito mais brilhantes!
Esses benefícios não ficam aparentes apenas depois do uso da técnica. Na verdade, a longo prazo ele evita a quebra dos fios, proporcionando um crescimento saudável, um melhor desenvolvimento da haste capilar, do comprimento e de outros aspectos do cabelo.
COMO FAZER HAIR SLUGGING?
“Eu recomendo fazer o hair slugging com uma máscara de tratamento concentrada”, explica a especialista em cabelos. “As máscaras de nutrição, por exemplo, são ricas em óleos e manteigas, como óleo de argan e manteiga de karité.”
Para a Dra. Renata, essas máscaras podem ser enriquecidas com óleos vegetais, para potencializar ainda mais a hidratação.
“Outros elementos interessantes são as proteínas da seda, óleo de silicone e de amêndoas”, diz. “Não recomendo o uso de máscaras muito ricas em queratinas e proteínas, porque podem deixar o fio um pouco mais enrijecido.”
Ah, mas atenção: a Dra. Renata desaconselha o uso dessa técnica no cabelo totalmente molhado, porque isso acaba obstruindo os fios e pode favorecer a proliferação de fungos – o que piora a dermatite seborreica, levando à queda capilar. O ideal é deixar o cabelo seco ou levemente úmido na hora da aplicação dos óleos e máscaras.
“A prática é contraindicada também para pacientes em tratamento para doenças capilares, como dermatite seborreica, irritação, dermatite de contato, dermatite atópica e/ou alergias no couro cabeludo”, finaliza.