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Eliezer reverte a harmonização facial. Entenda como isso é feito

Ex-BBB tomou a decisão de reverter o procedimento após perceber que enfrentava uma distorção de imagem. Confira!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 17h38 - Publicado em 4 abr 2024, 19h00
eliezer reverte harmonização facial
Eliezer revela que reverteu harmonização facial  (Instagram @eliezer/Reprodução)
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Na terça-feira, 2 de abril, o ex-BBB Eliezer revelou nas redes sociais que resolveu reverter a harmonização facial no fim do ano passado. De acordo com ele, a decisão foi tomada após entender que enfrentava uma distorção de imagem.

“Eu cai na real, porque eu percebi que a única vez que eu preenchi o meu rosto por mim foi a primeira vez, logo que sai do Big Brother, foi a única vez que eu fiz porque eu queria. Todas as outras vezes, eu fiz para parar de ser chamado de ‘feio’. Todos os pontos que falaram que é ‘feio’ no meu rosto, eu mexi. Só que esses pontos só passaram a me incomodar depois do programa e, antes, eu não me sentia assim”, desabafou o marido da influenciadora digital e também ex-BBB Viih Tube.

“Eu sei que muita gente fala ‘é só ignorar as críticas’, mas nós somos seres humanos, não tem como. Se, na vida real, uma crítica você já se incomoda, imagina 200 mil pessoas criticando você. É muito complicado lidar com isso. Vocês não têm noção do quanto isso faz estrago na nossa mente, e a gente demora a perceber que isso faz estrago, porque você se convence de aquilo é verdade, e é difícil desprender”, completou ele.

O que é a harmonização facial?

De acordo com o Thiago Martins, biomédico mestre em Medicina Estética, a harmonização facial envolve a realização de um conjunto de procedimentos estéticos minimamente invasivos com o objetivo de corrigir assimetrias do rosto e realçar a beleza.

“Podem ser utilizadas técnicas como preenchedores com ácido hialurônico, toxina botulínica e fios de sustentação“, afirma o Dr. Thiago Guidi, dermatologista.

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Segundo Guidi, é possível obter um resultado natural com a harmonização. “Para isso, é fundamental que o profissional seja qualificado, identifique o que mais incomoda o paciente e coloque como foco a melhora da autoestima da pessoa. Também é indispensável fazer o procedimento somente quando precisa, ter prudência na quantidade aplicada e respeitar a estrutura facial de cada um, para que não ocorra a perda da identidade. A regra é menos é mais”, destaca ele.

Como é feita a retirada da harmonização facial?

Para reverter os preenchimentos com ácido hialurônico utilizados na harmonização facial, pode ser aplicada uma enzima chamada hialuronidase.

“O ácido hialurônico é um gel e, a partir do momento que ele entra em contato com essa enzima, se dissolve e vira um líquido, que é absorvido pelo corpo. A hialuronidase age em um período de 7-15 dias, sendo recomendado aguardar 30 dias para uma segunda aplicação. Dependendo do caso, o paciente pode demorar de 2 até a 6 meses para uma remoção completa, mas é importante lembrar que nem sempre conseguimos fazê-la”, explica o dermatologista.

“Os efeitos da toxina botulínica costumam desaparecer espontaneamente após 4-6 meses. Já os fios de sustentação podem ser removidos com manobras manuais”, acrescenta ele.

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Segundo Martins, os resultados exagerados com a harmonização facial podem ser motivados por diversos fatores, entre eles, pressão social para atingir padrões irreais, influência das redes sociais e até mesmo distorções na percepção da própria imagem.

“Algumas pessoas podem buscar corrigir questões de autoestima por meio de mudanças físicas, o que pode favorecer ainda mais o exagero”, opina o biomédico.

O que é a distorção de imagem?

A distorção de imagem, também conhecida como dismorfia, é um transtorno mental caracterizado por uma preocupação obsessiva com um “defeito” na aparência.

“As causas incluem fatores biológicos, psicológicos e ambientais, baixa autoestima, bullying e exposição a padrões inatingíveis divulgados nas mídias sociais”, lista Martins.

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Entre os sinais do problema estão:

“Para tratá-lo, é importante procurar ajuda psicológica adequada”, conclui o biomédico.

 

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