Eliezer conta que teve alopecia após anúncio da gravidez de Viih Tube
O ex-BBB revelou que o problema se desenvolveu devido às ondas de ódio que recebeu na internet
Nesta quarta-feira, 1 de fevereiro, o ex-BBB Eliezer revelou que teve alopecia por causa de ataques que recebeu na internet após a gravidez de sua namorada, Viih Tube, se tornar pública. De acordo com Eli, essa situação de estresse fez com que seus cabelos caíssem.
Nos Stories do Instagram, ele publicou uma série de imagens que mostram como ficou o seu cabelo na época e escreveu:
“Depois que a gente tornou pública a gravidez, eu sofri uma onda de hate absurda na internet. Lembram disso? Fiquei bem mal, tive um episódio psicológico bem pesado e a consequência foi a alopecia. Meu cabelo foi caindo e abrindo esses buracos na minha cabeça”.
“A gente nunca imagina o impacto que as palavras têm na vida dos outros. Tem muita gente que fala só pelo prazer de estar destilando o ódio. Mas está tudo bem, meu cabelo já cresceu. Já melhorei e evoluí. Foi difícil segurar a barra. A gente tinha acabado de anunciar a gravidez, a Viih estava muito frágil também e ficou muito mal também. Eu não queria que nada atrapalhasse o nosso momento. Tem coisas boas e ruins nesse meio. Isso foi uma coisa ruim, mas está tudo bem. A gente passou por isso, vai vir outras coisas… Eu só não queria tornar isso público na época para não piorar a situação, para não virar uma bola de neve”, completou, afirmando que não está mais com o problema.
Veja:
O que é a alopecia?
De acordo com o Dr. Lucas Miranda, médico dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, existem dois tipos diferentes de alopecia: a areata e a androgenética.
O especialista alerta que esse problema pode impactar negativamente na saúde mental e na autoestima dos pacientes e que, para tratá-lo, é fundamental contar com a ajuda de um médico dermatologista para que o profissional investigue e determine as condutas adequadas.
Alopecia areata
Considerada como uma doença inflamatória e não contagiosa, a alopecia areata causa a queda dos cabelos e dos pelos e se caracteriza por deixar falhas circulares. Ela pode ter relação com fatores diversos, como genética e participação autoimune. Aspectos emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou piorar o quadro.
O especialista explica que a extensão dessa perda de fios pode ser diferente, dependendo do caso. Em algumas situações, poucas regiões são afetadas, mas também existem aquelas mais raras nas quais ocorre a perda total do cabelo da cabeça ou dos pelos do corpo.
Devido ao fato de que a alopecia areata não destrói os folículos pilosos, essa condição não impede que os cabelos nasçam novamente, ainda que ocorra a perda total. Entretanto, essa inflamação pode gerar novos surtos, fazendo com que o indivíduo perca os fios novamente.
Períodos de grande tensão podem ter associação com o desenvolvimento da alopecia areata, uma vez que o estresse prejudica o sistema imunológico, contribuindo para que o corpo gere uma resposta autoimune e provoque a inflamação dos folículos pilosos.
“O cenário de estresse faz com que os níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, se mantenham constantemente elevados. Isso interfere na atividade e saúde do folículo piloso, impedindo sua entrada na fase de crescimento e provocando a queda de tufos de cabelo, o que gera falhas no formato circular”, ressalta a Dra. Luciana Passoni, médica especialista em cabelos e transplante capilar
Alopecia androgenética
A alopecia androgenética é uma doença que afeta, especialmente, os homens, mas também pode se manifestar nas mulheres. Essa condição pode começar a se desenvolver ainda na adolescência, quando os hormônios sexuais passam a ser produzidos. As principais queixas são: afinamento dos cabelos e couro cabeludo mais aparente.
“O conceito aceito pela comunidade científica até hoje é que o eixo hormonal masculino e feminino, constituído, respectivamente, por ovários/útero e testículo/próstata, levam a produção de hormônios androgênicos (como testosterona). Essa, por sua vez se transforma em DHT (dihidrotestosterona), através da ação de uma enzima (5 alfa-redutase). A DHT, então, age no folículo piloso e causa a chamada miniaturização dos fios com o passar dos anos nas pessoas predispostas geneticamente a isso. Todo esse processo se inicia na puberdade, com os ‘hormônios a flor da pele'”, detalha o dermatologista Dr. Felipe Chediek, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pós-graduado em tricologia e terapia capilar pela Universidade Anhembi Morumbi.