Contar com um bom cosmético clareador é fundamental para, o quanto antes, entrar na guerra contras as manchas. Porém é preciso estar muito atenta aos ativos das fórmulas, já que alguns são sensíveis à luz e, por isso, devem ser usados com a máxima cautela – e supervisão médica – no verão. “É o caso da hidroquinona e do ácido retinoico, dupla antimanchas consagrada, mas que deixa a pele mais fina, irritada e avermelhada, podendo até piorar a mancha caso haja exposição ao sol”, explica o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo.
Entra em cena, então, a associação de substâncias alternativas, seguras para a estação. São duas categorias: os inibidores da tirosinase, enzima responsável pela produção de melanina, o pigmento que se deposita no tecido e forma a marca escura. E os antioxidantes, que procuram neutralizar os radicais livres, moléculas que, entre outros malefícios, também estão envolvidas na pigmentação. “São ativos eficientes e ainda ajudam na renovação celular e na uniformização da textura da pele, melhorando a luminosidade e suavizando linhas finas.
Porém, como atuam mais superficialmente, é necessário um tempo maior para que os resultados sejam percebidos”, fala Fernanda Casagrande, dermatologista de Porto Alegre. Ainda assim, a aplicação rigorosa e diária do protetor solar é indispensável. “Dê preferência aos que têm cor de base e, portanto, maior cobertura, inclusive contra a luz visível, como as lâmpadas e a tela do computador”, orienta Adriana Leite, dermatologista de São Paulo.