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Bolinhas no bumbum: o que são e como se livrar delas

Muito confundidas com acne, as bolinhas no bumbum são bastante comuns, especialmente entre as mulheres. Saiba por que elas surgem e como evitar!

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h45 - Publicado em 5 abr 2023, 10h52
Entenda o que causa o surgimento das bolinhas no bumbum
 (Wren Meinberg/Unsplash/Divulgação)
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Não é raro encontrar quem já tenha se incomodado ao ver umas bolinhas no bumbum depois de vestir um biquíni para curtir um dia de sol na praia ou na piscina.

Muito confundido com acne, esse incômodo é bastante comum entre as mulheres e costuma surgir por causa de infecções no folículo piloso, ou seja, onde nascem os pelos – o que explica seu nome: “foliculite”.

“As bolinhas surgem por causa do aumento da proliferação de fungos e bactérias naturais da flora da pele”, explica a biomédica Ana Clara Brathwaite.

Afinal, o que causa bolinhas no bumbum?

De acordo com a profissional, o aparecimento da foliculite costuma ter relação com uso de roupas muito apertadas – um dos motivos pelos quais o problema é mais comum entre as mulheres.

Além disso, ela também pode surgir por causa de:

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  • Muito suor;
  • Fricção na região;
  • Depilação com lâmina e cera;
  • Pelos encravados.

“Algumas doenças que diminuem a imunidade, com diabetes, AIDS e leucemia, e o uso de corticóides e antibióticos por períodos prolongados, também podem levar a esse problema”, aponta Ana Clara.

Vale ressaltar que, apesar de normalmente não ser dolorida ou perigosa e dificilmente deixar marcas na pele, a foliculite pode levar ao surgimento de furúnculos com pus. Isso, por sua vez, causará dor e sensibilidade na região e, como consequência, aumentará as chances da morte do folículo.

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Como evitar e diminuir a foliculite

Segundo Ana Clara, para evitar que as bolinhas no bumbum apareçam, é importante manter a higiene na área em que o problema costuma surgir. Além disso, outra boa opção é fazer uma depilação a laser.

“Hidratar e esfoliar da região também auxilia no tratamento, assim como evitar o uso de roupas muito apertadas e que abafem a pele”, ela ponta.

Quando o problema já existe, porém, a biomédica ressalta que é importante buscar um profissional para que seja feita uma avaliação do caso.

Isso porque, segundo ela, existem vários tipos de foliculite. Desta forma, o tratamento vai depender do diagnóstico, sendo muitas vezes necessário fazer uso de antibióticos e de antifúngicos tópicos ou orais.

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