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Tudo o que você precisa saber sobre bioestimuladores de colágeno

Os bioestimuladores são tratamentos que retardam o processo de perda de colágeno e, consequentemente, de firmeza da pele

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 21 out 2024, 16h39 - Publicado em 30 mar 2022, 08h00
bioestimuladores de colágeno
 (EKATERINA BOLOVTSOVA / Pexels/Divulgação)
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Chega um momento na vida de uma mulher em que a perda de colágeno fica clara. A pele mais flácida, a falta de firmeza… Tudo isso é parte natural do processo de envelhecimento, mas, hoje em dia, existem maneiras de retardar esse processo e minimizar as suas decorrências. É o caso dos bioestimuladores de colágeno. 

O QUE É COLÁGENO? 

O primeiro passo para entender a função de um bioestimulador é saber o que é o colágeno. “O colágeno é a principal proteína estrutural da pele, ou seja, responsável pela sustentação da derme. É essa proteína que mantém a pele firme, resistente e com boa elasticidade”, explica o dermatologista Dr. Daniel Dziabas

Dizem os estudos que, após os 30 anos, a perda gradual de colágeno chega a 1% ao ano, o que gera rugas, flacidez e até a perda dos contornos da face. Além disso, alguns fatores externos contribuem para esse processo, como o contato constante com a poluição e a radiação ultravioleta. “Eles podem levar a oxidação das células por meio dos radicais livres, que são a maior fonte de degradação de colágeno”, diz o médico. 

O QUE SÃO BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO?

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É aí que entram os bioestimuladores. Eles são um tratamento que promove a produção natural de colágeno e elastina no corpo. São diferentes dos preenchedores, sintetizados a partir de substâncias como o poli-l-láctico e a hidroxiapatita de cálcio. 

“Ao serem injetadas na pele, essas substâncias provocam a reação dos fibroblastos, células que produzem a proteína”, explica. “Ocorre uma espécie de processo inflamatório controlado que gera a resposta natural de produção de colágeno.”

Com isso, os bioestimuladores ajudam a minimizar os efeitos do processo de degradação natural do colágeno, recuperando a firmeza e a qualidade da pele. 

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Um ponto positivo desse tratamento é que já existem no mercado produtos bastante versáteis, que podem ser usados tanto na pele do rosto quanto em outras áreas do corpo. 

“A linha Radiesse Collection, que contém hidroxiapatita de cálcio, pode ser usada no rosto, pescoço e colo, como também nos cotovelos, na região posterior e interna das coxas, nos glúteos, no abdômen, nos braços, e é considerada um tratamento padrão ouro para as mãos, sendo uma excelente opção para tratar essa área” continua. 

A vantagem é que, nesse caso, o produto é biocompatível e bioabsorvível, ou seja, é composto de substâncias que já existem no nosso corpo e que serão integradas aos nossos tecidos. 

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COMO FUNCIONA A APLICAÇÃO DE BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO? 

Como esse é um tratamento injetável, ele só pode ser aplicado no consultório por um profissional de saúde habilitado  – aliás, recentemente indicamos aqui alguns dos melhores profissionais para esse caso

“Os procedimentos são realizados com cânulas ou microagulhas, a depender do produto e do protocolo que o profissional segue, injetados na derme profunda”, continua o Dr. Daniel. 

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A avaliação médica, aliás, é imprescindível para determinar a quantidade de sessões e também o produto a ser aplicado na pele. Esses dois pontos variam segundo a necessidade e os objetivos de cada paciente – por isso, não existe uma receita que abrange todas as pessoas. “É importante buscar um profissional de confiança para definir o protocolo e garantir a segurança na aplicação”, explica.  

Também é preciso atenção e acompanhamento por conta das contraindicações: os bioestimuladores de colágeno não são indicados para as regiões ao redor dos olhos e da boca – nesses casos, os fios de PDO são os mais indicados. 

“Além disso, são contraindicados para pacientes com doenças autoimunes em atividade e nos casos de infecção ou inflamação no local da aplicação. Também não podem ser realizados em gestantes ou mulheres que estejam amamentando”, alerta. 

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