Ticky: o pirulito zero açúcar que virou fenômeno e revela um novo jeito de consumir doce
Fenômeno digital, a marca une apelo visual e moderação para oferecer um doce rápido que não pesa na rotina
A explosão dos pirulitos Ticky não é apenas um caso de sucesso nas redes sociais. É um retrato claro de como a alimentação e o comportamento da Geração Z estão mudando.
Criada com participação direta da digital influencer Antonella Braga, a marca nasce com o propósito de oferecer um doce leve, visualmente marcante e alinhado à busca crescente por produtos sem açúcar.
Em apenas 48 horas, a Ticky vendeu mais de 500 mil unidades, um número que chama atenção não apenas pelo volume, mas pelo contexto: estamos diante de um público jovem que não rejeita o doce, mas que quer consumir prazer de forma mais controlada, simbólica e esteticamente atraente.
Um doce que acompanha novos padrões de consumo
Os pirulitos chegam com uma proposta simples: entregar sabor com intensidade moderada e zero adição de açúcar. Mas o impacto deles é maior do que isso. Eles se encaixam em uma lógica de microconsumo, pequenas pausas doces, acessíveis e rápidas, que saciam a vontade sem gerar a sensação de exagero que muitos jovens tentam evitar.
É uma guloseima compatível com a rotina corrida, com as preocupações estéticas e também com uma cultura alimentar que valoriza o leve e suficiente. O que mais chama atenção na Ticky é como a marca entende que o sabor não é apenas sobre paladar e sim sobre experiência. E isso aparece com clareza nos três sabores testados.
Pirulito sabor Algodão Doce
O pirulito sabor Algodão Doce, primeiro lançamento da marca, é uma interpretação suavizada do doce tradicional. E isso é o ponto-chave. Ele não tenta replicar a intensidade açucarada do algodão-doce de parque. Ele entrega uma versão mais limpa, mais curta, quase como se fosse a memória do sabor, e não o sabor em si.
O aroma é imediato e reconhecível, mas o paladar é discreto e não pesa. É justamente esse perfil que faz sentido para o uso cotidiano. Ele mata a vontade de doce sem provocar aquela avalanche de açúcar que muitas pessoas evitam. É um sabor que conversa com moderação, com autocontrole, com a ideia de só um agrado. Funciona como um intervalo, não um evento.
Pirulito sabor Spicy
O pirulito Spicy é um ponto fora da curva dentro da proposta da Ticky. Ele traz uma dinâmica de sabor incomum para guloseimas brasileiras, um início doce e familiar que aos poucos se transforma em uma finalização levemente quente e especiada, sem ardência real. Esse movimento de doce para temperado faz dele o sabor mais conversável da linha.
Ele gera opinião, divide gostos, cria curiosidade e isso é uma estratégia consciente. Esse tipo de sabor é pensado para o jovem que gosta de experimentar, que quer algo que saia do lugar comum, que funciona quase como um estímulo sensorial. É um sabor que não busca agradar todo mundo, mas que entrega identidade.
Pirulito sabor Ice Cherry
O pirulito sabor Ice Cherry, último lançamento da marca, é talvez o sabor mais tecnicamente interessante da linha. Ele combina cereja com uma sensação refrescante que prolonga o tempo de boca e, ao mesmo tempo, mantém o sabor leve. A refrescância funciona quase como um mecanismo de modulação da doçura.
É um sabor que tem presença, mas não agressividade, e isso o coloca em uma categoria de doce moderno, mais aromático do que doce, mais interessante do que óbvio. A cereja é clara, mas a experiência é fresca, quase limpa. Para quem busca substituir o doce forte por algo mais equilibrado, ele é a opção mais completa.
Os pirulitos são comercializados em pouches selados, cada um contendo quatro unidades. No site oficial, o pack com três pouches ( 1 de cada sabor), totalizando 12 pirulitos, custa R$48,00.
Já os packs individuais com quatro pouches de um único sabor, que somam 16 unidades, são vendidos por R$56,00. O modelo de venda em múltiplas unidades reforça a proposta de consumo leve e recorrente, pensado para quem busca pequenos momentos de doçura ao longo do dia.
Entre o prazer e o autocontrole
Ao analisar os três sabores juntos, fica claro que a Ticky não está tentando competir com doces tradicionais. Ela está ocupando um espaço entre o prazer e o autocontrole.
Por serem pequenos, leves e moderados, funcionam como uma ferramenta no dia a dia: algo para carregar na mochila, deixar na mesa de estudo ou usar como substituição nos momentos de vontade de doce. E o fato de serem zero açúcar posiciona o produto em uma camada de consumo mais consciente, mesmo que não seja um alimento saudável por definição. Ele atende a uma demanda real, a de quem não quer cortar o doce, mas quer consumir sem culpa e com menos impacto calórico.
A experiência da Ticky além do sabor
O desempenho da marca mostra um movimento claro dentro do mercado de guloseimas: a valorização de produtos que equilibram sabor e moderação. A procura por opções zero açúcar, de porção pequena e com perfis aromáticos mais suaves indica uma mudança na maneira como as pessoas consomem doce no dia a dia.
Os sabores da Ticky acompanham essa tendência. Não competem com a intensidade das balas tradicionais. Ficam na zona intermediária, onde o doce está presente, mas não domina. O resultado é um produto que se encaixa em rotinas fragmentadas, oferecendo um momento rápido de prazer sem comprometer o restante da alimentação.





