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Vale a pena parar de comer glúten?
Você já deve ter ouvido falar da dieta sem glúten. Não tem a mínima ideia do porque cortar pra sempre essa proteína do cardápio? Nós respondemos suas dúvidas.
Pão, massa, cerveja, torta… O glúten está em todos estes itens.
Foto: Alex Silva
Segundo uma pesquisa recente, cerca de 30% dos adultos norte-americanos deseja riscar o glúten do menu. E por aqui, no Brasil, também não é diferente. A moda já conquistou as celebridades e vem ganhando cada vez mais adeptos. Mas, antes de tomar essa decisão, levantamos as informações mais importantes que você deve avaliar antes de adotar o método.
1. Quando a questão é saúde
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“O corte do glúten é indicado principalmente para celíacos – portadores de uma doença autoimune hereditária que interfere intensamente no intestino delgado”, explica o gastroenterologista Silvio Gabor, de São Paulo. Mas também existem os alérgicos ou intolerantes a gliadina, uma proteína presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada, nos cereais utilizados na composição de alimento e bebidas industrializadas. A reação alérgica pode abranger sintomas na pele, nas vias respiratórias e até gastrointestinais.
2. Acho que sou alérgica. E agora?
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Se você está perdendo peso, apresentando deficiência de ferro, anemia ou tem uma história familiar de doença celíaca, procure um médico antes de cortar a proteína. O gastroenterologista explica que as substituições de nutrientes são importantes. “Alimentos sem glúten também são menos propensos a serem enriquecidos com vitaminas. Além de excluir o glúten da dieta, o celíaco precisa fazer outras substituições, como comer mais alimentos integrais, feijão, nozes, sementes, frutas frescas e vegetais”. É importante também ficar atento aos rótulos. Um muffin sem glúten, por exemplo, geralmente contém menos fibras do que um feito de trigo e ainda contém os mesmos perigos nutricionais como gordura e açúcar.
2. E se eu quero emagrecer?
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Apesar de muitos paradoxos na questão da perda de peso, alguns especialistas acreditam que a proteína pode causar uma sensibilidade que contribui para a obesidade. “Estudos recentíssimos mostram que o glúten favorece a permeabilidade intestinal, deixando que fragmentos não digeridos dessa proteína passem para a corrente sanguínea. Isso desencadeia uma resposta inflamatória, contribuindo para a obesidade e agravando-a, já que o próprio peso em excesso é uma doença inflamatória”, explica a nutricionista Gisela Savioli, de São Paulo, autora de Tudo Posso, Mas Nem Tudo Me Convém (Edições Loyola).
4. Nem só de dieta glúten-free se faz uma dieta
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A perda de peso não está relacionada somente ao corte da proteína. Para emagrecer, você deve seguir recomendações nutricionais, como cortar alimentos processados que são naturalmente ricos em calorias e gorduras. Fique atento e siga um cardápio equilibrado e saudável.
5. Em quais alimentos estão presentes o glúten?
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Nem todos os grãos contém glúten: amaranto, painço, sarraceno e quinoa são exemplos disso. O glúten também pode estar escondido em alimentos que não imaginamos como hambúrgueres vegetarianos ou saladas e até mesmo em alguns suplementos ou medicamentos. E você não precisa deixar de ir a seus restaurantes preferidos por causa da restrição ao glúten. A indústria alimentícia tem se adaptado cada vez mais às necessidades dietéticas especiais. Além disso, tem crescido consideravelmente o número de restaurantes específicos ao público adepto a dieta sem glúten.
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