Tainá Müller: cardápio natural para enxugar as medidas
As primeiras dietas que Tainá Müller fazia eram no intuito de contar calorias. Hoje, aos 33 anos, a atriz entende bem seu corpo e prioriza a qualidade dos alimentos
Não se deixe enganar pelo corpo esguio e pelo ar delicado: Tainá Müller, a Cris de Babilônia, é do tipo direta e decidida. Não hesita em dizer do que gosta e do que não gosta, embora tenha se transformado bastante ao longo da vida. A jovem modelo de paladar infantil – “Eu só comia trasheira até meus 20 anos” – correu o mundo a trabalho e, na volta ao Brasil, já determinada a se tornar atriz, trouxe na mala alguns novos hábitos, que mudaram sua vida e seu corpo. Na temporada fora do país, aprendeu a cozinhar e a gostar de legumes refogados, em vez de hambúrguer e batata frita. “Passei a comer direito lendo BOA FORMA, sabia? Comprava a revista para conhecer novas dicas. Foi assim que descobri os alimentos termogênicos, por exemplo”, conta. Desde então, Tainá se liga nessas coisas e adotou atitudes que vem aprimorando ao longo do tempo.
Há três anos, procurou a médica nutróloga Cris Coelho, de São Paulo, que lhe recomendou um exame para detectar alergia e intolerância a determinados alimentos. “Como não seguia uma alimentação regrada, algumas comidas começaram a não me bater muito bem. Foi o momento em que decidi mudar”, diz a atriz. Os resultados apontaram sensibilidade a leite, ovo, trigo e levedura de cerveja. A partir daí, ela passou a evitar essas escolhas. “Quando é impossível, Tainá recorre a um mix de enzimas para facilitar a digestão. Isso reduz os efeitos colaterais: indisposição, retenção de líquido e inchaço”, explica a nutricionista Larissa Cohen, que desde 2014 faz o acompanhamento nutricional da atriz no Rio de Janeiro, respeitando suas restrições alimentares.
Só não pense que Tainá é do tipo que come pouquinho por medo de engordar. “Gosto de comida de verdade. Prefiro jantar um prato às 6 da tarde a um sanduíche”, conta. A atriz não adoça quase nada (se precisa, usa agave) nem toma leite de vaca, embora seja louca por chocolate e cappuccino. Para matar a vontade, recorre a um quadradinho que tem 70% de cacau quase todos os dias. E, no fim de semana, se não está muito preocupada com a forma, não recusa a sobremesa. “Adoooro torta de maçã! Melhor ainda acompanhada de café. Meus dois vícios”.
1 dia do cardápio dela
No último retorno ao consultório da nutricionista (no início do ano), não houve grandes mudanças, a não ser a orientação para variar os alimentos. Um dos dias, em que Tainá consome proteína animal, ficou assim:
Café da manhã
Opção 1: Suco verde + tapioca recheada com tahine (ou tofu) com mel e polvilhada com semente de chia
Opção 2: Café preto (sem adoçar) e 1 col. (sopa) de mel (como opção de pré-treino)
Lanche da manhã
Opção 1: Fruta (maçã, pera)
Opção 2: 1 scoop de proteína vegetal batida com água de coco (como opção de pós-treino)
Almoço
Opção 1: salada – folhas variadas e legumes coloridos com azeite extravirgem, limão (ou vinagre) e pouco sal + Arroz integral + Feijão + Peixe (frango ou carne vermelha) ensopado, assado ou grelhado + sobremesa: fruta ou chocolate 70% cacau (tablete de 20 g)
Lanche da tarde 1: Suco – 1 fruta batida com 1 legume (laranja e cenoura) e gengibre
Lanche da tarde 2: Mix de sementes de girassol e abóbora (ou salgado proteico) + chá de hibisco
Jantar: Sopa de verdura e legume com frango desfiado (ou espaguete de abobrinha)