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Sete cuidados essenciais para garantir uma alimentação segura e saudável

É importante se conscientizar sobre consumo de alimentos não só para a saúde, mas também o desenvolvimento sustentável

Por Maraísa Bueno
26 jun 2025, 10h00 • Atualizado em 30 jun 2025, 11h12
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Os cuidados com alimentos vão além da saúde, mas também envolvem segurança e sustentabilidade (./Unsplash)
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  • Em junho, é celebrado o Dia Mundial da Segurança Alimentar, que foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tem como objetivo conscientizar sobre a importância do consumo de alimentos para a saúde, a segurança sanitária e o desenvolvimento sustentável. 

     

     

    “Há certa confusão entre “segurança alimentar” e “segurança dos alimentos”, chama a atenção o Prof. Dr. Durval Ribas Filho – Médico Nutrólogo, Fellow da The Obesity Society – TOS (USA), Presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e docente da pós-graduação CNNUTRO.  

    E completa: “É preciso diferenciar esses dois assuntos, sempre em pauta por conta do grande número de pessoas que passam fome ou se alimentam mal. Ambos impactam diretamente na qualidade de vida e estão atrelados a fatores externos como renda, meio ambiente e produção.”

    O especialista explica que “segurança alimentar” se refere ao direito de todos à alimentação adequada. “Atualmente, a disponibilidade e a acessibilidade aos alimentos são desafios globais de saúde pública, essenciais para garantir o mínimo de condições nutricionais e uma vida saudável e, promover a segurança alimentar também é uma responsabilidade coletiva. É nesse contexto que se insere o conceito de “segurança dos alimentos” (ou Food Safety), expressão associada à garantia da qualidade dos alimentos ao longo de toda a cadeia de produção — do campo à mesa”.

    Dr. Durval listou a seguir 7 cuidados para uma alimentação segura que as pessoas precisam tomar no dia a dia:

    1

    Atenção aos riscos para a saúde

     

    • É essencial — do campo à mesa — adotar ações de controle de agentes contaminantes que, ao entrarem em contato com alimentos, podem gerar riscos à saúde.
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    • Esses agentes podem ser: Químicos, como resíduos de agrotóxicos, produtos de limpeza e metais pesados; Físicos, como fragmentos de insetos, plásticos, pedras ou vidro; Biológicos, como microrganismos patogênicos (bactérias, vírus e parasitas).

    2

    Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

     

    • Podem se manifestar como um simples mal-estar digestivo ou evoluir para intoxicações alimentares graves.
    • Ocorrem quando os alimentos ou a água utilizada no preparo estão contaminados e atuam como veículo para transmissão de bactérias, vírus, parasitas ou toxinas.
    • As infecções mais comuns são: salmonelose, hepatite A, toxoplasmose e cólera.
    • Os sintomas variam de acordo com o agente causador, a toxina, o organismo de cada pessoa e a quantidade ingerida: náuseas, vômitos, diarreia (com ou sem febre), dor abdominal, dor de cabeça, visão turva e olhos inchados são alguns exemplos.
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    3

    Higiene em primeiro lugar

     

    • Lavar bem as mãos antes de preparar ou consumir alimentos.
    • Frutas, legumes e verduras devem ser higienizados com água potável ou solução sanitizante (como hipoclorito).
    • Manter limpos todos os utensílios, equipamentos e superfícies da cozinha utilizados no preparo dos alimentos.
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    4

    Armazenamento adequado

     

    • Siga as orientações de armazenamento indicadas para cada tipo de alimento.
    • Alimentos perecíveis devem ser conservados na geladeira ou freezer, em embalagens adequadas e pelo tempo correto.
    • Temperaturas ideais: geladeira entre 0 °C e 5 °C; freezer abaixo de –18 °C.
    • Evite a contaminação cruzada: separe alimentos crus de alimentos prontos para o consumo.

    5

    De olho no preparo

     

    • O cozimento adequado é fundamental, especialmente para carnes, ovos e outros alimentos de origem animal.
    • Quando possível, monitore a temperatura interna dos alimentos — o ideal é que atinja acima de 70 °C.
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    6

    Validade e procedência

     

    • Sempre verifique a data de validade antes de comprar ou consumir.
    • Dê preferência a alimentos com selo de inspeção sanitária (SIF, SIM etc.).
    • Evite produtos com embalagens danificadas, lacres rompidos, estufadas ou com cor, textura ou odor suspeitos.
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    7

    Não desperdice

     

    • Faça compras planejadas para evitar excessos.
    • Aproveite partes dos alimentos normalmente descartadas, como talos, cascas e sementes, em receitas criativas.
    • Apoie iniciativas de doação de alimentos e combate à fome.

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